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sábado, 12 de setembro de 2009

Pesquisadores trabalham em câmera fotográfica "Open Source"...


Desenvolvida na Universidade de Stanford, a “Frankencamera” seria completamente programável
Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA , estão trabalhando em um projeto que pode revolucionar o mundo da fotografia digital. Seu objetivo é desenvolver uma “plataforma” aberta para fotografia, onde todos os parâmetros normalmente definidos no hardware da máquina, de opções de auto nível como sistema de medição de foco e exposição a itens próximos ao hardware como o algoritmo para remoção de ruído, possam ser reprogramados pelo usuário.

Segundo o jornal Stanford University News o projeto, oficialmente chamado Camera 2.0 e liderado pelo Professor de Ciência da Computação e Engenharia Elétrica Marc Levoy, é baseado em hardware que foi batizado de “Frankencamera”: uma câmera digital composta por um sensor de imagem retirado de um smartphone Nokia N95, lentes Canon e um sistema embarcado baseado em um processador da Texas Instruments (rodando Linux), além de um monitor LCD . Tudo projetado por Andrew Adams, estudante da universidade e membro da equipe.

Hackear o firmware de uma câmera digital para adicionar novos recursos não é algo inédito. Projetos como o CHDK (Canon Hack Development Kit) permitem modificar vários parâmetros de funcionamento de modelos da Canon baseados no processador de imagem Digic II, e até executar pequenos programas. Entretanto, o projeto de Stanford é muito mais ambicioso e abrangente.

Andrew espera que, no futuro, os usuários possam instalar “aplicativos” em suas câmeras para adicionar novos recursos. Caso a pesquisa transforme-se em padrão de mercado, todas as câmeras serão compatíveis. Detecção de sorrisos? Fotos panorâmicas? Upload automático para o Flickr? Bastaria instalar novo software, sem a necessidade de comprar uma nova câmera. Da mesma forma, novos algoritmos de processamento de imagem poderiam melhorar a qualidade das fotos em qualquer câmera compatível já existente.

O prof. Levoy espera ter o “sistema operacional” da câmera pronto em cerca de um ano, e avançar o projeto ao ponto em que possa iniciar a produção em escala das primeiras unidades, que a príncípio seriam destinadas a outros pesquisadores envolvidos na área de fotografia. O custo estimado seria de cerca de US$ 1.000. O projeto Camera 2.0 tem o apoio de empresas como a Nokia, Adobe Systems, Kodak e Hewlett-Packard.

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