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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

2o Prêmio Sebrae Minas Design...

O Prêmio Sebrae Minas Design é a oportunidade para estudantes e profissionais de design de todo o Brasil apresentarem projetos inovadores para micro e pequenas empresas (MPEs).

O objetivo do prêmio é estimular o desenvolvimento de produtos originais, funcionais e que contribuam para otimizar processos, economizar recursos, eliminar desperdícios e aumentar a competitividade de micro e pequenas empresas de Minas Gerais.

A iniciativa contribui para disseminar a importância do design, aproximar profissionais de design e MPEs e gerar oportunidades de negócios.

A primeira edição do Prêmio, em 2008, teve mais de 120 projetos inscritos, 56 trabalhos finalistas e 12 vencedores.

2ª edição

O Prêmio irá abranger os seguintes setores econômicos:

• Ardósia - Papagaios/MG
• Calçados - Nova Serrana/MG
• Eletroeletrônicos - Santa Rita do Sapucaí/MG
• Móveis - Ubá/MG
• Resíduos da Construção Civil
• Resíduos (ardósia, calçados, eletroeletrônicos, móveis)

Premiação

1. Participação na Mostra do 2º Prêmio Sebrae Minas Design, a ser realizada em Belo Horizonte.

2. Participação no Catálogo do 2º Prêmio Sebrae Minas Design, a ser distribuído pelo SEBRAE-MG para as empresas dos setores e municípios selecionados nesta edição.

3. Os projetos finalistas receberão Certificado de Reconhecimento.

4. Os projetos vencedores, nas categorias Profissional e Estudante, receberão o troféu do 2º Prêmio Sebrae Minas Design.

5. Os vencedores nas duas categorias participarão de missão internacional, organizada pelo SEBRAE-MG. Em se tratando de trabalho em equipe, participará da missão um representante do grupo.

VEJA TODOS OS DETALHE AQUI...

sábado, 28 de novembro de 2009

CÓDIGOS URBANOS - vídeo Aureliano Neto

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ética no design de embalagens

Por Rodrigo More*

FONTE: http://www.mundodomarketing.com.br/12254,artigos,etica-no-design-de-embalagens.htm

Desde a criação do Comitê de Design da ABRE - Associação Brasileira de Embalagem -, o tema da ética na contratação de serviços de design de embalagem está presente em sua pauta de reuniões. Uma das primeiras ações do Comitê de Design da ABRE foi a elaboração de um código de ética de design de embalagem, que é obrigatório para todos os associados do Comitê e que ao longo dos anos tem sido trabalhado como uma orientação geral de conduta para designers e empresas contratantes de serviços de design de embalagem.

A codificação da ética com a criação de conselhos de ética por associações de classe e, depois, pelas próprias empresas foi um movimento inspirado em temas como a sustentabilidade ambiental, governança corporativa e responsabilidade social corporativa. O “ser ético” passou a ser um valor adicional à própria expectativa natural do agir eticamente, ou seja, agir de forma ética e propagar valores éticos passou a representar valores adicionais para a imagem de profissionais e de empresas, que se obrigavam não mais por indicadores morais, mas por códigos, contratos de conduta escritos. Em outras palavras, as razões para codificação da ética tiveram um viés econômico e outro jurídico.

Sob o ponto de vista econômico, o compromisso ético e a responsabilidade social corporativa associaram-se à teoria de marketing e se tornaram importantes elementos de percepção sobre marcas e serviços tanto pelo mercado quanto por consumidores, além de adicionar um extra à relação da empresa com seus stakeholders, acionistas ou não.

Sob o ponto de vista jurídico, criaram-se dois tipos de código de ética: a) códigos de ética com regras jurídicas obrigatórias, que vinculam as empresas aderentes a um órgão externo independente e que estão situados dentro do conceito de autorregulação (i.e. Conar); e, b) códigos de ética internos das empresas, cuja redação se pauta por declarações de conteúdo
“moral” e, portanto, longe de ser uma obrigação jurídica vinculante para a empresa, ou declarações que “assumem” compromissos que apenas traduzem obrigações já previstas em lei, como “contra o trabalho infantil”, “respeito ao trabalhador” ou “contra a discriminação racial”, além de dispositivos que traduzem condutas comerciais consolidadas secularmente como “respeito e satisfação do cliente”.

Ao se constatar que a maioria dos códigos de ética, com raras exceções, propagandeiam o óbvio, enaltecendo uma conduta de valor genérico que se espera de uma pessoa íntegra, o que está escrito na lei ou o que se consolidou secularmente na prática do comércio, surge a pergunta: em que medida os códigos de ética ou conduta podem ser exigidos das empresas, independentemente da empresa estar vinculada a algum órgão externo de autorregulação?

No mundo corporativo, especialmente no Brasil, a ética não se basta como virtude voluntária para ser praticada, tem de ser protegida e exigida por lei. É assim com a chamada ética concorrencial, que ataca a sonegação de impostos, e deve ser assim com a ética na tomada de decisões e contratação de serviços.

Neste contexto, por obrigação legal baseada num princípio universal de respeito à dignidade humana, um produto não deve conter partes ou serviços decorrentes do trabalho escravo, trabalho infantil ou não remunerado, por exemplo. Ao exigir que seus prestadores de serviços aceitem e cumpram estas regras universais, as empresas, sem dúvida, contribuem de forma relevante para a construção de uma sociedade mais justa, mais equilibrada, duas das vertentes da responsabilidade social e da sustentabilidade que muitas defendem.

Há, contudo, um momento anterior dentro deste mesmo círculo de virtudes que está corrompido: a relação da empresa com seus prestadores de serviços. Uma grande zona cinzenta dentro de casa.

Fora de casa, os códigos de ética e seus reflexos econômicos fizeram surgir uma cláusula padrão nos contratos comerciais e civis, a partir da qual as partes se comprometem a “cumprir as regras de proteção do trabalho infantil e de menores, adotando todas as medidas destinadas a coibir a utilização de mão-de-obra proibida e a reprimir o eventual descumprimento, por terceiros que com ela contratem, das normas de proteção ao trabalho infantil e de menores”, dentre outras fórmulas de proteção ao trabalho e da dignidade humana.

Dentro de casa, contudo, há um evidente distanciamento desta ética universal. A contratação de serviços frequentemente não segue qualquer parâmetro ético. O alvo é sempre a redução de custo, inclusive ao preço da ética. Evidentemente, não se trata de uma conduta antiética voluntária por parte das empresas, seus funcionários e dirigentes, mas de uma falta de direcionamento ético e de verticalização da ética codificada em direção à ética praticada.

Na célebre obra “Ética a Nicômaco”, o filósofo grego Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) definia a ética como uma virtude moral voluntária dos indivíduos em direção ao bem. Derivada do grego ethos, ética significa “modo de ser”, “caráter”. Como a ética não é produto do acaso, mas uma escolha consciente e voluntária que se equilibra no mediano, não nos extremos, a ética pode ser ensinada e esta é a razão de ser dos códigos de conduta. O desafio é tirar a ética do papel e dar-lhe aplicação prática, especialmente dentro de casa.

O descuido com a ética na contratação de serviços está fomentando a fabricação de produtos eticamente viciados que, ao violarem os códigos de conduta das próprias empresas tomadoras, desrespeitam os profissionais prestadores, que acabam por se submeter a condições antiéticas de concorrência e degradação profissional em cadeia.

Nas companhias abertas os efeitos negativos de tais condutas antiéticas são mais graves, projetando-se sobre os stakeholders e o mercado, e ferindo princípios de boa governança corporativa. Em resumo, os valores propagandeados das empresas externamente não refletem suas condutas dentro de casa.

No setor de embalagem, mais precisamente no segmento de design para embalagem, as empresas tomadoras de serviços, que em sua grande maioria contam com códigos de ética ou de conduta, inadvertidamente fomentam práticas concorrenciais antiéticas e desleais entre agências de design e freelancers. E o descuido pelos prestadores de serviços é recíproco, criando-se um círculo vicioso em torno de comportamentos antiéticos que, num prognóstico nada otimista, fará desaparecer a profissão de “design de embalagem” em curto espaço de tempo, se medidas corretivas não forem adotadas.

As práticas antiéticas no segmento de contratação de design de embalagem podem ser resumidas em duas situações: a) a contratação de design de embalagem em “concorrência sem remuneração”, que inclui a hipótese de remuneração irrisória (quase inexistente ou pro forma); e, b) a contratação de design de embalagem como valor “embutido” em proposta mais abrangente de serviços.

Ao pesquisarmos o código de ética ou de conduta empresarial de cinco grandes empresas brasileiras dos setores de petróleo, petroquímica, mineração, telefonia e alimentos, encontramos em todos eles regras de conduta que, se observadas, inibiriam ambas as situações experimentadas pelo segmento de design de embalagem. Se a ética é uma regra codificada, deve ser cumprida.

Segundo os códigos pesquisados, a contratação de design de embalagem em “concorrência sem remuneração” ou por remuneração irrisória, também entendida como uma remuneração pro forma, incentiva a concorrência desleal, desmerece critérios técnicos dos serviços e coloca em risco direitos inalienáveis dos autores das obras que se vêem obrigados a exporem suas ideias sem a devida proteção legal.

Já a contratação de design de embalagem como valor “embutido” em proposta mais abrangente de serviços, ainda segundo os códigos pesquisados, relega os serviços de design a um segundo plano, fere a dignidade da profissão e mascara elementos de concorrência desleal ao permitir que se ofereçam vantagens indevidas disfarçadas ou “embutidas” em propostas antiéticas e mais abrangentes de serviços.

A ética em sentido amplo e a própria lei proíbem condutas como estas, seja por empresas seja por designers de embalagem. Se não existe ética, são reciprocamente falsas entre empresas e designers as premissas de sustentabilidade ambiental, boa governança corporativa e responsabilidade social corporativa. É preciso defender o design ético e a ética em sentido amplo.

O design agrega valor estético aos produtos, diferencia marcas, empresas e funciona como instrumento de estratégia de mercado, gerando competitividade e beneficiando o consumidor com preços, quantidades e qualidades distintas de produtos em todas as classes sociais. Sim, design de embalagem está intrinsecamente ligado a livre concorrência e ao respeito ao consumidor.

Além de estético (visual), a decisão de consumo baseia-se numa série de outros estímulos sensoriais que incluem critérios de comodidade, praticidade e conforto de utilização que são potencializados pelo design da embalagem.

Até mesmo a logística de transporte é determinada a partir do design da embalagem: maior eficiência logística significa menores custos e preços finais mais competitivos. Ganham novamente o consumidor e a sociedade; gera-se melhor renda, mais impostos e mais empregos. Isto não é evidência suficiente da prática daquilo que se denomina responsabilidade social?

O designer de embalagem é um profissional inovador, é um elo entre a idéia, a tecnologia e a realização. Inovação importa em técnica para a produção de resultados sustentáveis, inclusive sob o ponto de vista ambiental, este talvez um dos mais importantes papéis sociais desempenhados pelo profissional do design de embalagem. Se uma embalagem é ecologicamente sustentável, é porque um designer, ao lado de outros profissionais especializados, desenvolveu um desenho compatível com os materiais, a tecnologia e a matéria-prima mais adequada para proporcionar uma embalagem segura, confortável, bonita além da segurança ecológica. É preciso defender o design ético como um design legal.

Os códigos de ética não são mais um simples conjunto de parâmetros morais de conduta sem qualquer vinculação jurídica. Se a ética tem expressão econômica, se reflete na percepção de valor das empresas, se têm influência sobre o mercado, deve ser considerada como princípio de referência para avaliação, inclusive, de órgãos reguladores como o CADE e a CVM.

Assim, o que torna os códigos de ética um conjunto de obrigações jurídicas vinculantes é sua natureza de declaração unilateral de vontade, ainda que sua redação seja propositalmente ambígua. E como declarações unilaterais de vontade, uma vez emitidas, sua obrigatoriedade não depende mais de quem as emitiu, mas unicamente da recepção, da tomada de conhecimento por quem quer que seja.

A ética para ser exigida da empresa, não depende desta estar vinculada a um órgão externo de autorregulação. A ética pode ser exigida judicialmente, funcionando inclusive como elemento de prova para violações de condutas éticas tipificadas em lei, como a concorrência desleal.

Finalmente, a boa notícia é que há um evidente avanço teórico e prático na discussão de temas relacionados à ética nas relações corporativas. Em alguns setores, como o de publicidade, a autorregulamentação mostrou-se eficaz, num modelo que alguns outros setores entenderiam para si como uma improvável combinação de elos da cadeia: anunciantes, veículos de comunicação e agências fizeram do Conar (1978) um case ético de sucesso. No Instituto Ethos (1998), há 10 anos se fomenta a ética em torno da sustentabilidade e da responsabilidade social.

O Comitê de Design da Associação Brasileira de Embalagem (Abre) segue indicadores de sucesso, num caminho longo e difícil de conscientização sobre ética nos negócios de design de embalagem. A participação e a vivência da ética por parte das empresas associadas será importantíssima neste processo; a adesão de novos associados, imprescindível; e a conscientização das empresas um elo necessário para tornar toda a cadeia forte, coesa e unida em torno da ética negocial.

* Rodrigo More é Doutor em Direito pela USP, Especialista em embalagens e sócio de More & Benevides Advogados, em São Paulo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

NOTEBOOK DO FUTURO - "ROLL TOP"

VÍDEO ALUNOS - DESIGN UNIESSA....

Assista abaixo o vídeo de alguns alunos do DESIGN UNIESSA.




ENSAIO FOTOGRÁFICO DE MODA - design UNIESSA






Os alunos do 4o. período dos cursos de Design de Interiores e Design de Produtos fizeram ensaio fotográfico de moda, dentro da disciplina "FOTOGRAFIA".

Toda produção foi desenvolvida pelos alunos, detalhes como acessórios de roupa e maquiagem, mobiliário de apoio, dentre outros.

A locação definida foi o próprio campus da UNIESSA, um local repleto de recortes e com isso rico em possibilidades de fundos e composições para as fotos.

Vejam todas as imagens do ensaio acessando o link abaixo:

att,
prof.Paulo (fotografia - UNIESSA)

sábado, 14 de novembro de 2009

TRANSDISCIPLINAR UNIESSA - semana de potencialidades...







olá leitores do blog UNIESSA.

esta está sendo a semana do transdisciplinar UNIESSA, uma semana na qual os alunos podem mostrar na prática aquilo que têm absorvido durante todo o semestre, ano a ano.

as equipes de trabalho estão divididas em design de produto ou design de interiores.

acompanhem aqui os trabalhos.

VEJAM FOTOS DOS ALUNOS TRABALHANDO - abaixo:

att.
prof.Paulo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

UNIESSA VAI À "BIEL LIGHTING" - BUENOS AIRES, ARGENTINA


Sempre de olho nas tendências mundiais na área de design, a UNIESSA tem procurado em eventos de renome nacional e internacional uma presença constante, dando continuidade a seu trabalho sério ao trazer informações de ponta aos seus alunos e professores.

Frente a este propósito, a UNIESSA está sendo representada entre os dias 05 a 07 de novembro 2009, pela professora-coordenadora do curso de Design (Produtos e Interiores) Fernanda Arantes na "Biel Light+Building 2009" em Buenos Aires, Argentina.

Segundo a professora Fernanda Arantes, "o designer, como profissional relevante que deve ser, precisa sempre corresponder à necessidade mundial pois ele é um profissional sem fronteiras, mas com olhar regional pois deve também entender a demanda local."

"O que pode parecer um olhar e uma interpretação ambígua das possibilidades do design (completa Fernanda) se reverte e se potencializa numa sensibilidade que só o designer bem preparado e altamente capacitado pode oferecer ao mundo, ao seu cliente e às demandas do mercado."

"Por este motivo a UNIESSA tem participado e visitado diversas feiras no mundo todo (como a feira mundial de design em Milão, na Itália e a Biel, em Buenos Aires) e também nacionais de renome, como Casa Cor, dentre outras."

Dentro desse contexto a UNIESSA tem levado também aos alunos, diversos profissionais das áreas de design para dentro do contexto universitário, através de palestras, workshops, com trocas importantes de informações, aproximando os mesmos do mercado profissional à medida que entendem o valor desses encontros."

"É com este perfil de ensino, de alta qualidade e alta capacitação, uma vez que estão sempre em contato com as novidades do mundo e com profissionais já em franca atuação, que estamos formando nossos alunos. E é com estes futuros profissionais de alta formação que contamos para os novos produtos e soluções de design no futuro!" - conclui Fernanda.

ACESSE O WEBSITE DA BIEL:

att,
UNIESSA - institucional.

Lévi-Strauss, um revolucionário na academia... (por Cecília Araújo)


fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/variedades/levi-strauss-revolucionario-academia-509964.shtml
FOTO: Lévi-Strauss e sua esposa Monique, em 2005 (Foto: AFP)

O antropólogo e etnólogo Claude Lévi-Strauss, morto no fim de semana, deixou um legado importante para as ciências humanas e para pesquisadores de todo o mundo, afirmam os acadêmicos ouvidos por VEJA.com. Por meio de uma obra vasta - ele publicou mais de 30 livros -, o francês contribuiu de forma decisiva para o estabelecimento do estudo moderno das relações entre os homens e da cultura humana.

Parte desse decisivo legado foi construída no Brasil. Nascido na Bélgica em 1908, Lévi-Strauss cresceu e se formou em Paris. Viveu no Brasil entre 1935 e 1939, realizando pesquisas junto a tribos indígenas e lecionando na então recém-criada Universidade de São Paulo (USP). "Como ainda era um jovem pensador, passou um tanto desapercebido na época. Sua influência foi descoberta mais tarde, por volta da década de 1960", conta Oscar Calavia Saez, professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Entre os índios - Por aqui, Lévi-Strauss conduziu projetos etnográficos no Mato Grosso e Amazônia. Viveu entre os índios guaycuru e bororo, mas foi sua experiência entre os nambikwara e tupi-kawahib que consolidou sua identidade como antropólogo. As expedições estão registradas no livro Tristes Trópicos (1955), uma autobiografia intelectual do autor.

Em 1949, publicou As Estruturas Elementares do Parentesco, logo reconhecido como um dos mais importantes trabalhos sobre o tema. "Lévi-Strauss renovou a literatura sobre parentesco lançando uma teoria totalmente diferente", confirma Saez. Através da chamada de "teoria da aliança", ele estudou como as famílias são organizadas examinando as estruturas por trás das relações interpessoais.

Segundo Saez, Lévi-Strauss atingiu seu auge intelectual nos anos 1960, quando publicou seu trabalho mais importante: O Pensamento Selvagem (1962). Depois de um tempo esquecido, reapareceu no início da década de 1990, quando teve sua obra revitalizada. "Cada vez mais autores passaram a se inspirar em seus trabalhos e novas interpretações surgiram, muitas vezes opostas àquelas desenvolvidas antes." O brasileiro lembra ainda outra característica marcante do trabalho do mestre: o texto fluente. "Lévi-Strauss era o Marcel Proust (1871-1922) da literatura antropológica", diz, comparando-o ao autor da série Em Busca do Tempo Perdido.

Além do campo do parentesco, seu trabalho também foi fundamental para o desenvolvimento de projetos em torno da universalidade cultural. "Seu pensamento mudou a ideia que se tinha a respeito dos chamados primitivos. A partir de seus estudos, os pesquisadores passaram a levar mais a sério a 'ciência indígena' - mesmo que Lévi-Strauss não gostasse desse termo", afirma Saez. Outro tema bastante abordado por ele eram as artes. "Curiosamente, ele não vinha de uma família de acadêmicos, mas de artistas. Sempre teve grande paixão pela música e pela pintura e possui escritos muito interessantes sobre as duas áreas", conta.

Nas letras - Leda Tenorio Motta, professora do Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP, diz que Lévi-Strauss também foi uma figura importante para os críticos literários. "Ele teve uma grande ascendência sobre os mais importantes intelectuais da segunda metade do século XX na França, entre eles o 'chefe de história da crítica', Roland Barthes (1915-1980)", afirma.

Segundo ela, as escolas ligadas ao pensamento de Lévi-Strauss passaram a ler a literatura pelo ângulo dos signos e dos mitos. "Podemos dizer que ele é o mestre da literatura pelos signos e mitos", completa.


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

VESTIBULAR DESIGN UNIESSA UBERLÂNDIA



Já estão abertas as inscrições para o vestibular dos cursos de Design de Interiores e Design de Produtos na UNIESSA, em Uberlândia (MG).

Os cursos contemplam diversas disciplinas específicas de cada área e atividades em comum, entregando aos alunos um conteúdo importante para atuação num mercado tão competitivo como o atual.

Para mais informações acesse www.uniessa.com.br ou agende uma visita para sua inscrição através do telefone: 3254-1213

att,
Fernanda Arantes
Professora-Coordenadora dos cursos de design UNIESSA

PALESTRA COM DESIGNERS - UNIESSA (Uberlândia)...





A UNIESSA, com o objetivo de sempre aproximar seus alunos para a realidade de mercado, ofereceu palestra com profissionais de design no último dia 30 de outubro 2009.

Veja algumas fotos realizadas durante o evento (fotos aqui) com a presença de Estela Basso presidente da "ADET Uberlândia" (Associação dos Decoradores do Triângulo - design de interiores) e das designers de interiores Rízia Maressa e Tarcília Rodrigues que também atuam principalmente na cidade de Uberlandia.

link para fotos do evento:

Fica nosso agradecimento pela presença das profissionais que abrilhantaram esta noite na UNIESSA e também repassaram de forma pontual diversas questões que envolvem o que é ser um profissional de design no mercado atual partindo desde a concepção de projetos relevantes até a importância de contratos bem elaborados e ética profissional.

Atenciosamente,
Professora-Coordenadora Fernanda Arantes.

VISITA AO ESTÚDIO PROFORMAT - FOTOGRAFIA...




Os alunos de fotografia da UNIESSA estiveram presentes em visita ao estúdio de fotografia do renomado fotógrafo Sebastião (da Proformat) no último dia 24 de outubro.

Foi um momento agradável e através do qual todos puderam aprender sobre profissionalismo, comprometimento com clientes e humildade.

Nosso obrigado ao Sebastião e sua amável esposa Maria José, pelo apoio e abertura, e também à toda equipe Proformat (Uberlândia - MG).

Para acessar mais fotos da visita, acesse a seguir: http://www.flickr.com/photos/paulorogerioluciano/sets/72157622534227603/
Para acessar o site da Proformat, clique a seguir: www.proformat.com.br

Att,
Prof.Paulo Rogério Luciano.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

AGENDA ATIVIDADES COMPLEMENTARES - agende-se

AGENDA ATIVIDADES COMPLEMENTARES
atenção alunos, agendem-se!
PALESTRAS, CURSOS E VISITAS PARA 2º SEMESTRE 2009
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OUTUBRO

Dia 17/10: Curso Design gráfico – profa. Maria Madalena
sábado das 8hs até 12hs no laboratório (Certificado)

Dia 20/10: Oficina de design - (Certificado)
“Montagem dos Stands Ferreira Matos” – Castelli Master / confirmar horário c/ Andréa e Fernanda.

Dia 30/10: Mesa redonda com Designers de Interiores
Stela Basso (ADET), Rossana Rezende e Juscelino Junior
sexta-feira às 19hs no auditório da Uniessa

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NOVEMBRO

Dia 03/11: Palestra sobre Iluminação com Marly e Helena
Terça-feira às 20:30hs no auditório da Uniessa

Dia 11/11: Cine – debate
quarta-feira às 20:30hs

Dia 27/11: Palestra Produtos – Palestrantes a confirmar
Sexta-feira às 19hs no auditório da Uniessa.

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ABAIXO, Programações já confirmadas, apenas faltando a definição das datas:

- Visita à Marcenaria Classe A
- Palestra com Sr.Roberto (Senai) - Tema: Mobiliário
- Visita à Marcenaria Senai - (Certificado) “Montagem de um mobiliário”

ATIVIDADE COMPLEMENTAR - UNIESSA

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Lançamento Coleção Ferreira Matos
Dia: 20/10/2009 às 19:00 hs
Local: Castelli Master.

Lançamento da coleção 2010 do ateliê Ferreira Matos, sendo um ateliê de alta costura, onde envolve noivas e roupas de festa em geral.

Vamos ter profissionais de fotografia, cerimonial, buffet, som e iluminação entre outros.Ao todo são 34 stands.

Marli proprietária da Ferreira Matos em parceria com a Uniessa propõe:
- Os alunos do design se envolverem na montagem dos stands juntamente com os participantes.

Estaremos confirmando com cada expositor a necessidade da ajuda e confirmar o horário da chegada aos alunos.

Teremos 2 situações: Os alunos que vão se disponibilizar para ajudar (obterão o certificado) e aqueles que participariam do evento, visitando-o.

Interessados entrar em contato com profa. Andréa e Fernanda.

DEBrazil inscreve para o iF Concept Award 2010

Programa apoia participação de estudantes brasileiros num dos principais prêmios europeus do setor

Estão abertas as inscrições para o iF Concept Award 2010 por intermédio do programa Design Excellence Brazil (DEBrazil). Acadêmicos de design, arquitetura, engenharia e marketing ou profissionais formados nessas áreas nos últimos dois anos podem concorrer com quantos projetos desejarem, individualmente ou em equipes, sem pagamento de qualquer taxa. Os projetos devem ter sido desenvolvidos durante o período acadêmico do participante.

São seis as categorias disponíveis: time to market - projetos que tenham a pretensão de serem comercializados; desenho industrial; moda; comunicação/multimídia; arquitetura/design de interiores; design universal. Todos os participantes serão inscritos no iF pelo DEBrazil. O programa teve 144 inscritos no ano passado e quatro brasileiros foram premiados com o selo iF Concept Award 2009, um deles recebeu prêmio em dinheiro.

Sediado na cidade de Hannover, na Alemanha, o iF Concept conta com um júri internacional, que irá distribuir entre os vencedores um prêmio de 30 mil euros. Os critérios de avaliação são qualidade do design, grau de inovação, uso/interface, foco no público-alvo, dificuldades/objetivos, grau de elaboração, relevância social, preocupação com o ambiente, princípios do design universal, escolha do material, funcionalidade, segurança e usabilidade.

O DEBrazil é uma iniciativa da Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), cuja coordenação está sob responsabilidade do Centro de Design Paraná pelo terceiro ano consecutivo.

Serviço: O regulamento e os materiais que devem ser submetidos ao prêmio encontram-se no site www.designbrasil.org.br/debrazil. As inscrições devem ser feitas até o dia 15 de novembro de 2009.

Aguardamos sua participação!
Estamos à disposição.

Atenciosamente,
Marcela Girotto
Design Excellence Brazil
Centro de Design Paraná
(41) 3076.7332
www.designbrasil.org.br/debrazil
www.centrodedesign.org.br

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Adeus, Irving Penn! - por TRAMAFOTOGRÁFICA...

penn_ballet

Morreu hoje o grande ícone da fotografia Irving Penn, aos 92 anos em Nova York. Mestre da fotografia de moda, deixa um vazio no que esta estética tinha de melhor. Iniciou a fotografar para Vogue em 1943 e, praticamente fotografou até o final da sua vida. Segundo seu assistente, ele nunca parou de fotografart. Irving Penn é um dos poucos fotógrafos, de sua época, a estudar arte numa universidade.Seu professor de design foi Alexey Brodovitch, que em 1934, ano em que Penn entra na escola, é chamado para ser diretor de arte da Harper’s Bazaar.

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Durante anos Irving Pen trabalha com publicidade até que decide romper com tudo e muda-se para o México, para pintar e fotografar. Fascinado por pintura, será nela que Penn buscará inspiração para suas fotos. Em suas imagens a valorização da composição formal. Além de suas fotos de moda são famosas suas imagens do lixo, como por exemplo bitucas de cigarro, ou seus retratos.

penn_findings

Penn vai redefinir o papel do fotógrafo de moda: que não é aquele que fotografa roupa mas um autor no verdadeiro sentido da palavra. Sem dúvida irving Penn marcou a história fotografia sendo um dos nossos grandes mestres.

penn_pinkface

terça-feira, 6 de outubro de 2009

FOTOGRAFIA DIGITAL: Nobel da Física premeia três "mestres da luz"

Avanços na fibra óptica e nos semicondutores mudaram o quotidiano.

O Prémio Nobel da Física foi atribuído este ano a três investigadores da área dos semicondutores que deram passos decisivos para a trasmissão de luz em fibra óptica e para a comunicação de imagens utilizando aquele veículo.

Charles Kao, Willard Boyle e George Smith são de nacionalidade norte-americana (ver perfis). O primeiro, que receberá metade do prémio de 980 mil euros, foi distinguido por "avanços no domínio da transmissão da luz em fibras para a comunicação óptica", justifica o Comité Nobel. Os segundos, que dividem a outra metade, foram-no pela "invenção de um circuito semicondutor de imagens, o sensor CCD".

As descobertas de Kao "abriram caminho à tecnologia da fibra óptica que é hoje utilizada em quase todas as comunicações telefónicas e de dados", refere o comité. Boyle e Smith "inventaram um sensor de imagens digitais, o CCD (Charge-Coupled Device) que se converteu actualmente num olho electrónico em quase todos os domínios da fotografia", acrescenta o comunicado.

"As fibras ópticas e os sensores CCD são duas áreas opostas em termos de tecnologia, mas têm uma importância fundamental na nossa vida actual", considera a directora do Centro de Investigação de Materiais da Universidade Nova de Lisboa, Elvira Fortunato.

"Hoje em dia quase não podemos deixar de usar a Internet, que graças à fibra óptica permite fazer contactos à velocidade da luz com qualquer local do planeta", salientou Elvira Fortunato, citada pela Lusa. As fibras ópticas são constituídas por vidro, que é óxido de silício puro (SO2). Os CCD são circuitos integrados à base de um semicondutor, que é só silício, sem oxigénio.

O júri considera os três galardoados "os mestres da luz". Os seus trabalhos "ajudaram a moldar as fundações das actuais sociedades em rede", através de inovações práticas para a vida quotidiana e de novas ferramentas para a exploração científica.

Os prémios da Física, Química e Economia são atribuídos pela Real Academia de Ciências da Suécia, o da Literatura pela Academia Sueca e o da Paz por uma comissão eleita pelo Parlamento norueguês.

Hoje, será divulgado o Nobel da Química; amanhã, o da Literatura; sexta-feira, o da Paz; e segunda-feira o da Economia. Os prémios serão entregues em Estocolmo e Oslo em 10 de Dezembro, no aniversário da morte de Alfred Nobel, em 1896.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Fotografia e semiótica


fonte: http://interpretanteimediato.wordpress.com/2009/09/25/fotografia-e-semiotica/

Eu não sei se é porque o assunto é de profundo interesse meu, mas eu acabo enxergando importância da semiótica nas mais diversas situações.

Hoje eu vi no Foto Grafando um post indicando o Fotografia de Comida, blog feito em parceria entre o fotógrafo Michel Téo Sin e o chef de cozinha Heiko Grabolle.

Dando uma espiadinha nas postagens, fui me dando conta do quanto a leitura de signos está presente de forma ascintosa na fotografia de comida! E não é só a leitura da foto, é todo o momento de produção, na preocupação com o briefing da foto, com quais sentidos as fotos devem despertar…

Essa foto, por exemplo, me desperta uma gula fenomenal…

Eu não vou falar mais nada, vejam com seus próprios olhos.

PS: fotografia de comida é um sonho pra uma gorda safada como eu… ai…



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Prêmio Whirlpool Inova 2009/2010



Como serão os eletrodomésticos do futuro? Esse é o desafio na categoria design do Prêmio Whirlpool Inova 2009/2010. As inscrições podem ser feitas por meio do hotsite www.premioinova.com.br. Serão premiados os cinco primeiros colocados em cada área: engenharia e design.
O limite para envio de pré-projetos vai até o dia 14 de outubro, às 24 horas. Os pré-projetos passarão por uma avaliação levando em consideração o potencial embasado nos seguintes critérios: inovação, benefício tangível ao consumidor, viabilidade técnica e comercial e atendimento aos objetivos e requisitos descritos no regulamento.
As fontes de inspiração devem ser produtos que busquem a proximidade com os consumidores e que, ao mesmo tempo, permitam a aproximação com o futuro. Novos conceitos de produto, Interface e interação, Acessórios, Componentes e Eco-Design são algumas das áreas possíveis de serem trabalhadas nos projetos.
Os estudantes devem buscar uma visão que vá além do funcional, tendo como inspiração: tendências, novas tecnologias, sustentabilidade, costumes, objetos, cidades e pessoas.
O grupo de alunos em primeiro lugar receberá R$ 12.000,00. Já a Universidade receberá R$ 20.000 para ser investido no laboratório da universidade. O professor ganha uma bolsa de mestrado no valor de R$ 1.200,00 por mês com duração de 1 ano.
O grupo de alunos em segundo lugar ganha R$ 6.000,00, enquanto a universidade receberá R$ 10.000,00 também para investimento no laboratório da universidade.
O terceiro lugar ganha um refrigerador Brastemp Inverse Frost Free 490 Inox. O quarto lugar, um fogão Brastemp Ative! Timer 5 bocas Inox, enquanto quem ficar em quinto recebe uma lavadora Brastemp Ative! 11kg.
Mais informações: www.premioinova.com.br
via dg

fonte: http://designdemoveis.blogspot.com/

Estudantes de design ajudam a Intel a criar o futuro móvel...


Exposição de design realizada no Intel Developer Forum destaca futuras possibilidades para a computação

A Intel Corporation está pedindo a jovens cientistas que explorem ideias originais sobre computação móvel como parte da Exposição da Universidade de Design em conjunto com o Intel Developer Forum em San Francisco. A Intel patrocinou estudantes de diversas faculdades e universidades de todo o mundo para explorar novas maneiras criativas para levar a tecnologia e o design para áreas de interação de usuários, design industrial, soluções e aplicativos móveis. Os projetos possuem o potencial para revolucionar um amplo espectro da mobilidade – desde a próxima geração de notebooks a dispositivos compactos de bolso.

Os estudantes de design são um recurso valioso para repensar o uso atual da tecnologia e descobrir as possibilidades para o futuro. A Exposição de Design explora as perspectivas desses talentosos jovens designers que possuem uma visão diferente de como a tecnologia pode afetar a maneira como vivemos, trabalhamos e jogamos.

Ao trabalhar com esses jovens designers que possuem uma visão de como a tecnologia pode complementar e melhorar a vida das pessoas, a Intel está obtendo ideias adicionais sobre novas formas para levar os benefícios da tecnologia móvel para os consumidores. “À medida que a Internet torna-se móvel, as pessoas estão procurando tecnologia que não seja apenas menor, mais fina e inteligente, mas que também seja confiável e intuitiva para complementar vidas”, declarou Caleb Rabinowitz, planejador de conceitos móveis da Intel Corporation. “Ao engajar-se com estudantes de design, a Intel está explorando novas perspectivas e vendo em primeira-mão como o design é cada vez mais essencial para diferenciar produtos e encorajar novas aplicações para a tecnologia e a interação de usuários”.

Para poder dar vida aos trabalhos mostrados na Exposição de Design desse ano, a Intel colaborou com os principais professores e jovens designers de faculdades e escolas de todo o mundo e pediu que eles ilustrassem suas visões para o futuro da computação móvel. Os projetos variam desde câmeras capturando uma visão panorâmica completa a 180º, a um aplicativo que mede e visualiza a saúde emocional de uma área específica e a visualização de dados expressados como arte. A combinação da criatividade com a tecnologia inovadora criou uma exibição interativa e fascinante.

“A Exposição de Design possui uma história de mais de 20 anos, levando pensamento inovador dos jovens de hoje para os líderes de amanhã e para diversas industrias”, declarou S. Joy Mountford, consultor para o design de interfaces de usuários para empresas Fortune 500. “A Exposição de Design patrocinada pela Intel nos permite ter ideias para novos e criativos usos da tecnologia, bem como para identificar talentos para o futuro. Como uma empresa que verdadeiramente acredita na vantagem de se patrocinar o melhor que o futuro tem a oferecer, acreditamos que esses estudantes trouxeram um pensamento novo para o design de tecnologias para a Intel e para a indústria como um todo”.

A Intel convocou tanto escolas nos EUA quanto internacionais para participar da Exposição de Design, incluindo a Faculdade de Arte da Califórnia, a Universidade de Tecnologia de Delft, Georgia Tech, Faculdade Real de Arte, UCLA e USC. As equipes de projeto de cada escola foram selecionadas por seus respectivos professores universitários e pela Intel para apresentarem seus trabalhos.

A Exposição de Design é um evento recorrente que busca destacar a criatividade e a inovação tecnológica. Desde o começo da Exposição de Design em 1988, 3 mil estudantes participaram do evento.

A Exposição de Design está localizada no Golden Gate Hall, no San Francisco Marriott, e está aberta para visitação das 10:15 a.m.- 1:00 p.m. do dia 22 de setembro.

Para mais informações sobre a Exposição de Design, projetos específicos e o Intel Developer Forum, favor visitar http://inteldesignexpoday1.eventbrite.com.

Para saber mais sobre o Intel Developer Forum de 2009, visite o press kit do IDF em http://www.intel.com/pressroom/idf.

domingo, 20 de setembro de 2009

Henri Cartier-Bresson em São Paulo...

Fotos de toda a carreira do fotógrafo francês ficarão expostas no SESC Pinheiros até 20 de dezembro

Com um grande sucesso de público, a exposição “Cartier-Bresson: fotógrafo” foi aberta na noite de 16 de setembro, no SESC Pinheiros, em São Paulo, com uma grande festa de abertura. A mostra, que integra o calendário oficial de eventos do Ano da França no Brasil, além de expor 133 de seus mais célebres retratos, também promoveu o lançamento do livro homônimo à exposição, inédito no Brasil. No mesmo local, está exposta também a mostra paralela “Bressonianas”, que revela a influência do fotógrafo francês em seus pares brasileiros. A exposição fica aberta ao público de 17 de setembro a 20 de dezembro.

Henri Cartier-Bresson (1908-2004) é um dos mais representativos fotógrafos da história. Começou a fotografar em 1931, influenciado pelo surrealismo e ganhou notoriedade ao captar imagens tanto do cotidiano das ruas quanto alguns dos acontecimentos mais marcantes do século XX. Criou, juntamente com outros profissionais, a agência Magnum, em 1947, e seu trabalho é parâmetro e referência para fotógrafos de todas as gerações.

“Cartier-Bresson é um dos maiores e mais importantes artistas do século XX porque registrou o ser humano integrado a diversos movimentos de uma forma absolutamente expressiva e verdadeira. Seu legado é extraordinário. Por isso, merece uma exposição completa no âmbito da Ano da França do Brasil. É uma das exposições que alcançaram a maior repercussão até agora no ponto de vista de adesão do público e repercussão na mídia”, afirmou o presidente do Comissariado brasileiro do Ano da França no Brasil, Danilo Santos de Miranda.

A exposição principal tem curadoria de Robert Delpire e coordenação do fotógrafo Eder Chiodetto e ocupa dois andares do SESC Pinheiros. No térreo, estão agrupadas 40 imagens em estilo street photography, com flagrantes de rua que mostram a poesia dos gestos cotidianos. No segundo andar, estão 93 fotos divididos em dois núcleos: “Conflitos”, no qual mostra fatos jornalísticos de relevância, e “Retratos”, onde suas lentes registraram diversas personalidades.

Chiodetto afirmou ter passado os últimos dias em reflexão sobre a popularidade do fotógrafo junto ao público brasileiro, já que sentiu um nível de interesse crescente relativo à exposição. “Parei para pensar e me ficou muito claro que uma das razões disso está na capacidade que ele tinha de transformar os gestos mais prosaicos, as coisas mais simples da vida, no sublime. Muitas vezes achamos que a felicidade está em um lugar inalcançável, quando vem Cartier-Bresson e mostra uma brincadeira de criança, ou a cena de uma paisagem com alguém a passar e a desfigurá-la. Enfim, que a beleza brota das coisas mais simples”.

De acordo com o coordenador da exposição, a presença de Cartier-Bresson em uma exposição de destaque durante o Ano da França no Brasil era fundamental. “Danilo Miranda me procurou dizendo que não poderíamos fazer o Ano da França sem Cartier-Bresson. Concordei plenamente. Porque de fato a França é onde a fotografia foi inventada, e é o berço dessa linhagem humanista de fotógrafos como ele”, afirmou.

Legado
Além da exposição principal, o terceiro andar do SESC Pinheiros abriga também a mostra “Bressonianas”, com 42 imagens de sete fotógrafos brasileiros influenciados pelo mestre: Cristiano Mascaro, Carlos Moreira, Juan Esteves, Tuca Vieira, Flávio Damm, Orlando Azevedo e Marcelo Buainain. Uma extensão desta mostra paralela estará exposta na galeria externa do SESC Santana.

“Era uma proposta bastante delicada, porque o limite entre cópia e referência é tênue. Parti de uma pesquisa para saber até que ponto Cartier-Bresson os influenciou, mas com o critério de que eles tivessem mantido sua originalidade autoral. É curioso olhar as fotos, pois percebe-se que há ali a proposta estética do mestre já filtrada por um caldo cultural brasileiro. É um olhar muito mais matreiro, jocoso, irônico, muito comum à nossa cultura brasileira”, afirmou Chiodetto, que fez também referência ao conceito da “antropofagia cultural” para explicar a exposição, remetendo ao modernismo e à forma como os artistas brasileiros trabalham com as influências externas.

O fotógrafo gaúcho Flávio Damm afirmou, com bom humor, ter sido inspirado no uso de um equipamento que Cartier-Bresson jamais utilizava: “Me louvo de tê-lo copiado no uso de um componente que ele sempre levou consigo: o tripé! Mas não me refiro ao material, o tripé de metal, no qual se apóia a câmera para fazer fotografia, o qual ele não usava. Usei sim um tripé composto de três elementos: paciência, sorte e talento”.

Inédito
O livro “Cartier-Bresson: fotógrafo” foi lançado originalmente em 1979, e ganha, trinta anos depois, sua primeira edição brasileira. Trata-se uma síntese do trabalho do artista, reunindo mais de 150 fotos, incluindo todas as da exposição no SES Pinheiros. As imagens foram escolhidas pessoalmente pelo fotógrafo e pelo editor Robert Delpire. É uma co-edição das Edições SESC SP e a Cosac Naify

Para deixar a exposição ainda mais completa, um setor do andar térreo está reservado para a exibição de três filmes sobre o fotógrafo, com destaque para “A Aventura Moderna: Henri Cartier-Bresson”, de Roger Kahane, que mostra uma entrevista de 29 minutos intercalada com a exibição de algumas de suas principais obras. Nos dias 18 e 19 de setembro, o SESC Pinheiros ainda promoverá dois debates sobre o mestre, intitulados “O Acaso Objetivo”.

O evento é realizado por Magnum Fotos, SESC SP e a Fondation Henri Cartier Bresson. O livro é uma parceria entre as Edições SESC SP e a Cosac Naif.

Serviço:
Exposição “Henri Cartier-Bresson: Fotógrafo”
Área de exposições, Térreo e Sala de oficinas, 2º andar
Visitação de 17 de setembro a 20 de dezembro 2009
Terças a sextas-feiras, das 10h30 às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 18h30


Os patrocinadores do Ano da França no Brasil ( http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br) são:

Comitê dos patrocinadores franceses: Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de Comércio França-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSAPeugeot Citroën, Renault, Saint -Gobain, Safran, Thales, Vallourec.

Patrocinadores brasileiros: Banco Fidis, Banco Itaú, Bradesco, BNDES, Caixa Econômica Federal, Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro.

Parceria e realização: TV5, Ubifrance, Aliança Francesa, CulturesFrance, Republique Française,TV Brasil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura, Governo Federal do Brasil, SESC, SESC SP.

Assessoria do Ano da França no Brasil: Entrelinhas Comunicação
fonte: http://www.farolcomunitario.com.br/cultura_000_0129p.htm

A vanguarda e a fotografia...

Glauco Frizzera

"Eu o coloquei onde ele pudesse ouvir o mar." Georgia O"Keeffe

A fotografia norte-americana desenvolveu-se, em parte, devido ao fator econômico e ao aspecto curioso desse povo, que sempre gostou das invenções. Essa tem sido, até hoje, uma característica da fotografia: manter-se como um campo aberto para novas descobertas. Daí ter se tornado um objeto de cobiça de colecionadores e museus. Mas esse caminho foi longo e nada fácil.

O responsável por colocar a fotografia no patamar de arte, adquirindo prestígio diante das instituições, tem nome e sobrenome: Alfred Stieglitz. Mais que isso, ele foi o responsável por tirar a fotografia do estado conservador em que se encontrava, inserindo-a em um novo universo: as paredes de sua galeria: a “291 Gallery”, em Nova York, muitas vezes cedendo espaço para grandes nomes do mundo artístico da época, como Rodin, Lautrec e muitos outros.

Dono de um temperamento inquieto, Stieglitz formou-se em Engenharia Mecânica na Alemanha, quando passou a se interessar pela fotografia. Aderiu a movimentos como o Pictorialismo e fundou o Camera Club de Nova York, enquanto fotografava e escrevia artigos sobre o assunto.

No início do século passado, Stieglitz iniciou dois projetos de extrema importância para a história fotográfica, o Foto Secession e a publicação da revista Camera Work. O primeiro foi um movimento fotográfico cuja filosofia era que, através da manipulação das imagens, a fotografia poderia expressar os sentimentos, dessa forma aproximando-a das outras expressões artísticas.

Editada por ele entre os anos 1902 a 1917, a revista Camera Work tinha como principal objetivo mostrar a fotografia como arte. Publicada trimestralmente, por suas páginas passaram fotógrafos, escultores e pintores. As fotos publicadas eram reveladas uma a uma. Por esse motivo, nos dias de hoje, um exemplar da revista tornou-se uma joia preciosa para os colecionadores.

Alfred Stieglitz foi o primeiro a montar uma exposição dos modernistas europeus nos Estados Unidos. Infelizmente, a genialidade que possuía para as artes não se aplicava aos negócios, e pouco a pouco ele teve que fechar seus empreendimentos. Além de seu enorme esforço para dar à fotografia o atual status, Stieglitz também ostenta o mérito de ter produzido umas das mais importantes fotografias do Século XX, “The Steerage”, de 1907.

Stieglitz morreu em 13 de julho de 1946, com a presença de poucos amigos, como foi seu desejo. Após sua morte, Georgia O"Keeffe, com quem foi casado, doou todo seu acervo para grandes museus dos Estados Unidos. Eram mais de 3 mil fotos tiradas por ele, 850 trabalhos de arte de vários artistas, e cerca de 580 fotografias de colegas, além de sua coleção de livros sobre arte e fotografia.

fonte: http://www.seculodiario.com.br/exibir_not_coluna.asp?id=1838

Terminou o 13o. FOTO FEST, no Museu da Imagem e do Som - São Paulo......

FONTE: http://www.seculodiario.com.br/exibir_not_coluna.asp?id=1838

Terminou no último dia 13 o SP Photo Fest, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Quem passou por lá não se arrependeu, e pôde ver e ouvir gente como Amy Arbus, Antonin Kratochvil, John Spellos, Fabiana Figueiredo e muitos outros.

A ideia inicial dos computadores pessoais era trazer soluções para os usuários, principalmente no ambiente de trabalho. Era, porque a Internet, os sites de relacionamento e outras distrações mudaram esse conceito. O americano gasta aproximadamente 70 horas do mês navegando pelos calmos mares da Internet. Alguns acham que a solução para esse problema pode ser softwares como o Hog Bay (http://www.hogbaysoftware.com/ ), para Mac, e Darkroom (http://www.darkroomsoftware.com/ ) para Windows. Eles ameaçam acabar com a diversão nos computadores modernos, colocando o usuário de volta a décadas atrás (no tempo daquelas telas verdes, lembram?).

SITE DO EVENTO: http://www.spphotofest.com.br/
BLOG DO EVENTO: http://www.spphotofest.com.br/blog/

MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA - Literatura e Cinema...


Girl with a Pearl Earring, 99 minutos, 2003, Drama.

Indicado a 3 Academy Awards, incluindo Melhor Fotografia.

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O filme conta a estória de como surgiu o quadro Moça com Brinco de Pérolas. O enredo é relativamente simples: Uma moça judia de origem humilde que, diante da dificuldade financeira da família, é mandada para trabalhar na casa de um famoso artista holandês. Apesar da visível delicadeza e ingenuidade (que vemos ir perdendo-se ao longo do filme) sua determinação a faz levantar-se cedo, cuidar da limpeza da casa, aguentar as constantes gestações da patroa e a própria patroa, além das crianças diabólicas. Quando começa a demonstrar um dom para a arte, desenvolve um nível profundo de contato com o pintor, seu patrão, bem mais profundo que um sentimento de paixão. Até o momento em que o mecenas exige a pintura de um quadro da garota, o que leva a vida dela fora e dentro da casa, a ter complicações maiores.

O filme é muito bom e com certeza vale ser visto. A fotografia é incrível, acho que a melhor que eu já vi, e com isso o diretor conseguiu fazer com que muitas cenas realmente parecessem um quadro, como por exemplo, a patroa de Griet com o vestido que foi pintada, o contraste entre o cenário e o vestido produz um efeito muito bom, ou também quando Griet está cortando os alimentos sistematicamente no começo do filme. Além disso, há o fato de o filme não ter muitas falas, e é ai que entra a capacidade de interpretação dos atores, principalmente da Scarlett Johansson que faz seu papel extremamente bem. Particularmente não gosto muito da Scarlett pois quando a vejo, ela sempre me lembra uma Barbie com sua pele perfeita e esticada beirando ao plástico, mas como disse antes, ela trabalha muito bem suas expressões passando emoções diferentes em um jeito de olhar e por ai vai. Outro fator interessante é Griet mostrar o cabelo apenas uma vez (por motivos religiosos), o que instiga a curiosidade de quem assiste.

A melhor cena do filme é quando ele vai pinta-la. Ele manda ela umedecer o lábios repetidas vezes e abrir um pouco a boca, e ela faz isso várias vezes, voltando na mesma posição, e a cena fica bonita mesmo quando ela fica parada por um longo tempo nessa posição, dando a impressão de uma pintura. Ao mesmo tempo que é lindo é poéticamente sensual.

Renan

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Apenas assisti a esse filme porque o Renan e a Joice assistiram e falaram muito bem a respeito. Se não fosse isso, nada chamaria a minha atenção para o filme, pois, definitivamente, nenhum dos atores presentes nele me fazem sentir atraídos por suas atuações. Não vou resumir o filme, porque o Renan o fez na resenha dele, mas concordo com ele a respeito de que a história é realmente muito simples.

A característica principal no filme não são os diálogos ou as falas. O filme prima pela imagem: cada cena é tipicamente visual, chama a atenção pelo que vemos, não pelo que ouvimos. E isso é linear, vai do princípio ao fim, sem irregularidades, o que se mostrou um ponto muito positivo na minha opinião. A simplicidade do roteiro também é um ponto a favor, pois devido à sua simplicidade, foi possível abordar com muita eficiência a vida de Griet enquanto criada do pintor. Percebemos como a estadia na casa influenciou as suas atitudes e como ela nutria um desejo pelo patrão, embora isso seja mostrado muito subjetivamente. Não temos uma noção muito exato do tempo, ainda que saibamos que provavelmente mais de dois meses se passam desde que Griet se torna empregada até quando o filme termina; o tempo, de qualquer maneira, não é um fator importante, pois pouco acrescenta.

A respeito dos atores, não sei exatamente o que dizer. Eu acho que, de uma maneira geral, Moça com Brinco de Pérola é uma obra boa, mais por causa do roteiro e da fotografia do que pela atuação dos atores. Colin Firth está realmente bonito nesse filme e há um charme nele que não existe em alguns filmes posteriores, como Mamma Mia. Mesmo falando pouquíssimo, Firth compõe bem seu personagem e facilmente compreendemos o porquê do interesse de Griet por ele. Não sei se vão todos concordar comigo, mas há interesse por parte dela e, talvez, dele. Mais um filme com Scarlett Johanssonn a que assisto e ainda não sei se ela é ou não uma boa atriz. Algo que me diz que ela é somente um sorriso muito bonito; nem digo rosto bonito porque há algumas cenas, como naquela em que a vemos sem a touca, em que ela definitivamente não está bonita. Realmente penso que a fotografia acrescentou beleza à atuação da atriz, que, ao ser filmada de alguns ângulos generosos, causa a impressão de que tudo é plena capacidade artística de Johanssonn. A única coisa que pude realmente constatar a respeito dela é que suas mãos são incrivelmente feias.

Diferentemente do que o Renan disse na frase enfática dele, eu não acho que Moça com Brinco de Pérolaessa produção seja um grande filme. Creio que Moça com Brinco de Pérola seja somente mais um filme interessante, que garante entretenimento para alguém que deseja ver algo belo. Não nego que a fotografia é impressionante, mas não vou supervalorizá-lo dizendo que ele é muito bom. O ritmo suave do filme agrada, o ótimo uso dos atores coadjuvantes também acrescenta qualidade, mas, no fundo, é só um filme pra se ver num dia qualquer.

Luís


fonte: http://literaturaecinema.blog.terra.com.br/2009/09/19/moca-com-brinco-de-perolas/


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