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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Paris: carro elétrico público vai custar R$ 9 por 30 minutos...








Paris: carro elétrico público vai custar R$ 9 por 30 min






MÁRIO CAMERA
Direto de Paris
Após o sucesso do serviço das bicicletas de aluguel, a prefeitura de Paris anunciou nesta semana o Autolib, sistema que colocará à disposição dos motoristas milhares de carros elétricos, um projeto que pretende melhorar a oferta de transporte e diminuir a poluição na capital francesa. Para usar o sistema, o motorista precisará fazer uma assinatura (que pode ser anual, mensal ou apenas para um dia de uso) que varia de 12 euros por mês (R$ 26,98) a 10 euros por dia (R$ 22,49). Além da mensalidade, o usuário deve pagar uma taxa que vai de 4 (R$ 8,99) e 8 euros (R$ 17,99) por meia hora de uso do veículo.
O valor inclui um seguro total do automóvel durante o tempo de uso. O objetivo é fazer com que os parisienses troquem o veículo próprio pelo serviço. "Na cidade do século XXI, nós podemos, às vezes, precisar utilizar um carro sem, necessariamente, ter um", afirmou o prefeito de Paris, Bertrand Delanoe, que disse esperar que o serviço seja uma "revolução e inspire outras metrópoles mundiais".
O urbanista Antonio Duarte, presidente da associação Grand Paris, que debate o futuro da metrópole parisiense, aposta no serviço como uma grande vantagem para o cidadão que não precisa de um veículo todos os dias.
"O custo de um carro 365 dias por ano é muito alto, principalmente em Paris. Além do preço de compra, existem os impostos, a manutenção, o estacionamento, etc. Se voce só precisa usar o carro de vez em quanto, o Autolib vai custar muito mais barato", calcula Duarte.
O grupo Bolloré será o responsável por explorar o serviço, que prevê a construção de mil pontos de retirada de veículos não apenas em Paris, mas em praticamente todas as cidades na periferia da capital.
O Autolib é baseado no mesmo sistema do Velib, que há três anos oferece aluguel de bicicletas em Paris e seus arredores. Será necessário apenas uma carteira de motorista para, por exemplo, retirar um carro no bairro central de Saint-Germain de Près e entregá-lo, minutos depois, em Montmatre, no norte da cidade.
Um veículo 100% elétrico
O Bluecar será o único modelo disponível para aluguel. Fabricado pela Bolloré, o carro foi desenhado pela italiana Pininfarina, responsável pelas curvas de alguns dos míticos carros da Ferrari, da Masserati e da Alfa Romeu. Além do design, o automóvel é totalmente elétrico, ou seja, não polui a atmosfera. O motor é alimentado por uma bateria LMP (lítio, metal e polímero), com autonomia de 250 km e tempo de recarga de quatro horas.
O carro inclui, ainda, rádio, GPS, computador de bordo que permite, entre outras coisas, reservar uma vaga de estacionamento logo após a retirada do veículo e, até mesmo, cadeiras para crianças. "O serviço deve ser excelente, para que os usuários não somente o utilizem, mas também apropriem-se dele", afirmou Delanoe, durante a apresentação do serviço.
Alugar um carro em 2 minutos
A facilidade para alugar um Autolib é outra das apostas dos idealizadores do projeto. Reservas poderão ser feitas por internet ou telefone. Ao chegar a um dos mil pontos de aluguel espalhados pelas ruas e estacionamentos subterrâneos, o motorista precisará apenas identificar-se, passando seu cartão de assinante por um leitor óptico ou fazer uma assinatura na hora, utilizando o cartão de crédito. A prefeitura calcula que a operação deva durar, em média, 2 minutos.
"Eu acho que a ideia é muito boa, porque é ecológico, economiza o tempo gasto na procura de uma vaga e, além do mais, não te obriga a ter um carro quando você precisa de um por somente algumas horas" diz Olivier Lecina, morador de Paris. A única coisa que preocupa esse jovem economista é o trânsito da capital. "Eu posso querer entregar o carro meia-hora depois e acabar pagando por uma hora e meia por causa dos engarrafamentos", lamenta.
O tráfego também é o principal ponto negativo do projeto para Marie Drollon, que vive em Montreuil e é proprietária de um automóvel. "O objetivo deveria ser limitar o número de carros em Paris, onde eu nunca entro porque está sempre engarrafado", desabafa a professora.
Marie também não pensa em trocar seu carro por um Bluecar. "Eu tenho um apego com o meu carro, sei onde estão minhas coisas, a posição do banco, a estação no rádio", diz. No entanto, ela admite que, para "os jovens da periferia, que não têm transporte público perto de casa, nem dinheiro para comprar um carro, o sistema pode servir".
Serviço deve crescer até 2016
Apesar de parecer absurda a ideia de colocar mais três mil carros em circulação em uma cidade que ao longo dos anos vem dificultando cada vez mais o trânsito de veículos motorizados, o Autolib é uma das esperanças para diminuir os engarrafamentos na capital.
"O serviço será colocado em prática gradualmente, para que a cidade e sua periferia possam absorver esses carros e as pessoas passem a usá-los, no lugar de seus próprios veículos", explica Ghislaine Calzaroni, responsável de projetos do grupo Bolloré.
O urbanista Antonio Duarte afirma que o Autolib "não terá impacto" no tráfego da capital e arredores. "Além disso, eles são ecológicos e não causam poluição atmosférica nem sonora", defende.
A previsão é que a primeira parte do serviço esteja pronta pra ser utilizada até o primeiro semestre de 2012. Com a provável participação de outras cidades dos arredores de Paris, o sistema deve estar completo em 2016. Somente na capital, 700 pontos Autolib deverão ser construídos.
O grupo Bolloré não informa o valor do investimento que será feito, mas gastará três mil euros anuais com a manutenção e o seguro de cada carro. As cidades envolvidas no projeto investirão 50 mil euros por ponto de retirada de veículos.

Veja dez áreas em que faltam profissionais, segundo recrutadores...


Veja dez áreas em que faltam profissionais, segundo recrutadores

G1 consultou empresas de recursos humanos e sites de currículos.
Crescimento do mercado ou exigências dificultam preenchimento de vagas.

Gabriela GasparinDo G1, em São Paulo
O aquecimento da economia, a exigência de qualificações ou até mesmo a falta de profissionais no mercado fazem com que empregadores tenham dificuldade para preencher vagas muitas vezes consideradas estratégicas, afirmam especialistas. Após consultar empresas das áreas de recursos humanos e sites de currículos, o G1 lista dez dos cargos mais difíceis de serem preenchidos atualmente no mercado brasileiro.
As empresas citaram as funções e áreas que, neste ano, marcaram pela escassez de profissionais adequados. Algumas vagas acabaram nem sendo preenchidas ou os empregadores precisaram abrir mão de alguma exigência para fechar o posto, afirmam os especialistas. Outro motivo apontado pelos recrutadores para esses casos é que, com a economia aquecida, muitas empresas procuraram segurar os funcionários, cobrindo eventuais ofertas.
10 CARGOS DE DIFÍCIL PREENCHIMENTO
Analista ou coordenador contábil com inglês fluente



Analista ou coordenador contábil com inglês fluente
"Faz uns três anos que estamos com dificuldade nessa área por conta da escassez de profissionais. Quando o Brasil era uma economia de inflação, o setor de contabilidade não era estratégico, e sim operacional. Com o crescimento do país, todas as funções dentro de uma empresa ficaram mais complexas. Mas como a área era operacional, o público perdeu interesse", diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Ela diz que, como a função tornou-se estratégica, há a necessidade de inglês fluente.
Consultor SAP
Consultor SAP com inglês fluente e experiênciaProfissional da área de Tecnologia da Informação (TI) que saiba trabalhar e fazer personalizações no programa SAP, usado por empresas para a gestão de negócios. "Precisamos de profissionais com inglês fluente porque o sistema é integrado fora do Brasil e, às vezes, é preciso dar suporte para o exterior", afirma Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH.
Profissionais da área de TI
Profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI)
O diretor da Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, disse que, além de difíceis de encontrar, os profissionais da área também pedem salários muito altos para sair das empresas onde já estão, pois recebem contraproposta para ficar. De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área de TI já vem sinalizando falta de profissionais qualificados desde o início desta década.
Profissionais da área de vendas
Profissionais da área de vendas e teleatendimento
Levantamento feito com 187 empresas pela Curriculum.com.br para o G1 mostrou que, além das áreas de TI e engenharia, o setor de vendas também apresenta dificuldades para achar profissionais em 2010. De acordo com Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, não está fácil encontrar um bom vendedor. Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, disse que a área comercial está com forte demanda por conta do crescimento da economia, que exige profissionais do setor. Segundo a Catho Online, vendas e teleatendimento têm, ainda, alta rotatividade.
Coordenador de medicina e segurança do trabalho para o varejo
Coordenador de medicina e
segurança do trabalho para o varejo

"A área costuma ser bem forte em indústrias, mas quando o varejo exige a mesma função, é difícil encontrar profissionais que se encaixem no ritmo", Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. De acordo com ela, o volume de pessoas e o estilo do varejo não são os mesmos que os da indústria e não é fácil achar profissionais adequados.
Engenheiros
Engenheiros
O mercado precisa de engenheiros em geral, mas especialistas ouvidos pelo G1 ressaltam escassez maior nas áreas de infraestrutura, projetos e civil.  "O Brasil está crescendo e precisamos de profissionais especialistas em obras de grande porte, como rodovias, hidrelétricas e saneamento. Não tem gente preparada para fazer isso", diz Fátima Brandão, gerente do Foco RH.
Profissionais da área médica
Médicos
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, tem sido difícil encontrar médicos para vagas em diversas especialidades, segundo percepção do site. Cabral diz que faltam profissionais com qualificações e formações específicas.
Secretária
Secretárias
De acordo com Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, as mulheres têm perdido o interesse pelo cargo de secretária. "Não tem candidatas jovens", afirma. Segundo ele, algumas empresas até preenchem a vaga de secretária com outros profissionais. O especialista explica, porém, que, quando a empresa começa a crescer, sente a necessidade de um profissional formado na área de secretariado.
Profissionais da área de mineração
Profissionais da área de mineraçãoDe acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, foi notada dificuldade no site para encontrar profissionais da área em geral, desde operacional e técnica a engenheiros e executivos. Segundo Cabral, a mineração pede profissionais com formação e qualificações muito específicas. Ele também ressalta que o setor trabalha muito com a indicação de funcionários.
Profissionais da área petroquímica
Profissionais da área petroquímica e de energiaDe acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área petroquímica pede formação bastante específica e nem sempre há profissionais disponíveis e qualificados no mercado. No ramo de energia, o problema se repete. "Com os avanços tecnológicos e o aumento da demanda, é cada vez mais escasso o número de profissionais qualificados e prontos para atuar nesse setor."
Fonte: Curriculum.com.br, Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH, Fátima Brandão, gerente do Foco RH, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online e Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br.
Casos específicos
Além dos cargos citados na tabela acima, os especialistas de recursos humanos lembraram também exemplos de cargos de difícil preenchimento apenas em algumas regiões do país.

É o caso do cargo de analista de custos para o Centro-Oeste, que tenha perfil estratégico e inglês fluente, diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Segundo Fabiana, nesse caso foi difícil preencher o posto por conta da localização da vaga. “O requisitante pediu inglês fluente com perfil estratégico. Quando vamos para o Centro-Oeste, onde estão as filiais das empresas, fica mais difícil achar esse profissional”, afirmou.
Outra função de difícil preenchimento foi a de médico do trabalho com experiência em grandes empresas para o Nordeste, lembrou Fabiana. “As empresas abrem polos em cidades pequenas e a pessoa que está na capital não vai querer ir para o interior”, disse. Ela lembrou, ainda, que dificilmente os médicos conseguem trabalhar em muitas empresas no mesmo dia, já que eles têm a agenda cheia.
Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, afirmou que a empresa também teve dificuldades para encontrar profissionais da área farmacêutica que tenham conhecimentos em assuntos regulatórios, ou seja, conheçam as normas brasileiras para o setor. “Demorou bastante para preencher essa vaga”, afirmou. Segundo ele, a área de laboratórios está em crescimento no Brasil e muitas empresas do segmento estão investindo no país, daí a necessidade de especialistas na área de regulamentação.
ContrapropostaOs salários para contratar profissionais já experientes também aumentaram, em virtude da economia mais aquecida e do consequente assédio de outras empresas para que o funcionário troque de companhia. Isso, segundo recrutadores, faz com que muitos empregadores tentem segurar sua equipe, cobrindo as ofertas dos concorrentes. “No ano passado, as empresas tiveram que enxugar o quadro e poucas fizeram contraproposta. Neste ano, os empregadores estavam com dinheiro e todos os bons candidatos, se tiveram proposta para sair, receberam a contraproposta”, disse Fabiana, do Grupo DMRH.
Na área de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, diz que a procura tem crescido a cada dia. "Profissionais nessa área estão entre os mais bem remunerados do mercado, portanto, já recebem acima da média". Ele lembrou que o investimento na qualificação na área é alto. "Porém, isso é observado em várias outras profissões e, mesmo assim, a remuneração média fica abaixo da de TI", disse.
Empresas abrem mão de qualificaçõesDe acordo com Fátima Brandão, gerente do Foco RH, as empresas estão abrindo mão de alguns conhecimentos ou experiências nos profissionais, desde que eles tenham o perfil comportamental adequado. De acordo com ela, um profissional que seja '100%' às vezes pode receber uma proposta melhor de outro empregador e ficar por pouco tempo na empresa. “Não tem mão de obra tecnicamente para todo mundo”, disse. Segundo ela, quando escolhe por um profissional que não está completamente treinado, a empresa opta por dar cursos ou oferecer treinamentos.

“Muitos cargos de gestão, como coordenadores, gerentes e diretores, deixam de ser preenchidos por falta de profissionais preparados no mercado”, disse Cabral. Para Grinberg, quanto mais sobe o cargo, maiores são as especificações. “Os clientes pedem um superhomem.”
Como aproveitar oportunidades
Para Fabiana Nakazone, vale aos candidatos ficarem de olho nas vagas mais difíceis de preencher para tentar atendê-las. Segundo ela, às vezes um profissional formado em determinada área não enxerga todas as possibilidades que a carreira tem a oferecer, focando apenas no setor que está mais saturado. “É importante ver o que cada formação pode oferecer”.
Renato Grinberg alerta que o candidato precisa gostar do que faz. Ele lembra que de nada adianta cursar engenharia só porque há vagas disponíveis na área se a pessoa não tiver habilidade com números, por exemplo.
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