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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Fotografia e semiótica


fonte: http://interpretanteimediato.wordpress.com/2009/09/25/fotografia-e-semiotica/

Eu não sei se é porque o assunto é de profundo interesse meu, mas eu acabo enxergando importância da semiótica nas mais diversas situações.

Hoje eu vi no Foto Grafando um post indicando o Fotografia de Comida, blog feito em parceria entre o fotógrafo Michel Téo Sin e o chef de cozinha Heiko Grabolle.

Dando uma espiadinha nas postagens, fui me dando conta do quanto a leitura de signos está presente de forma ascintosa na fotografia de comida! E não é só a leitura da foto, é todo o momento de produção, na preocupação com o briefing da foto, com quais sentidos as fotos devem despertar…

Essa foto, por exemplo, me desperta uma gula fenomenal…

Eu não vou falar mais nada, vejam com seus próprios olhos.

PS: fotografia de comida é um sonho pra uma gorda safada como eu… ai…



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Prêmio Whirlpool Inova 2009/2010



Como serão os eletrodomésticos do futuro? Esse é o desafio na categoria design do Prêmio Whirlpool Inova 2009/2010. As inscrições podem ser feitas por meio do hotsite www.premioinova.com.br. Serão premiados os cinco primeiros colocados em cada área: engenharia e design.
O limite para envio de pré-projetos vai até o dia 14 de outubro, às 24 horas. Os pré-projetos passarão por uma avaliação levando em consideração o potencial embasado nos seguintes critérios: inovação, benefício tangível ao consumidor, viabilidade técnica e comercial e atendimento aos objetivos e requisitos descritos no regulamento.
As fontes de inspiração devem ser produtos que busquem a proximidade com os consumidores e que, ao mesmo tempo, permitam a aproximação com o futuro. Novos conceitos de produto, Interface e interação, Acessórios, Componentes e Eco-Design são algumas das áreas possíveis de serem trabalhadas nos projetos.
Os estudantes devem buscar uma visão que vá além do funcional, tendo como inspiração: tendências, novas tecnologias, sustentabilidade, costumes, objetos, cidades e pessoas.
O grupo de alunos em primeiro lugar receberá R$ 12.000,00. Já a Universidade receberá R$ 20.000 para ser investido no laboratório da universidade. O professor ganha uma bolsa de mestrado no valor de R$ 1.200,00 por mês com duração de 1 ano.
O grupo de alunos em segundo lugar ganha R$ 6.000,00, enquanto a universidade receberá R$ 10.000,00 também para investimento no laboratório da universidade.
O terceiro lugar ganha um refrigerador Brastemp Inverse Frost Free 490 Inox. O quarto lugar, um fogão Brastemp Ative! Timer 5 bocas Inox, enquanto quem ficar em quinto recebe uma lavadora Brastemp Ative! 11kg.
Mais informações: www.premioinova.com.br
via dg

fonte: http://designdemoveis.blogspot.com/

Estudantes de design ajudam a Intel a criar o futuro móvel...


Exposição de design realizada no Intel Developer Forum destaca futuras possibilidades para a computação

A Intel Corporation está pedindo a jovens cientistas que explorem ideias originais sobre computação móvel como parte da Exposição da Universidade de Design em conjunto com o Intel Developer Forum em San Francisco. A Intel patrocinou estudantes de diversas faculdades e universidades de todo o mundo para explorar novas maneiras criativas para levar a tecnologia e o design para áreas de interação de usuários, design industrial, soluções e aplicativos móveis. Os projetos possuem o potencial para revolucionar um amplo espectro da mobilidade – desde a próxima geração de notebooks a dispositivos compactos de bolso.

Os estudantes de design são um recurso valioso para repensar o uso atual da tecnologia e descobrir as possibilidades para o futuro. A Exposição de Design explora as perspectivas desses talentosos jovens designers que possuem uma visão diferente de como a tecnologia pode afetar a maneira como vivemos, trabalhamos e jogamos.

Ao trabalhar com esses jovens designers que possuem uma visão de como a tecnologia pode complementar e melhorar a vida das pessoas, a Intel está obtendo ideias adicionais sobre novas formas para levar os benefícios da tecnologia móvel para os consumidores. “À medida que a Internet torna-se móvel, as pessoas estão procurando tecnologia que não seja apenas menor, mais fina e inteligente, mas que também seja confiável e intuitiva para complementar vidas”, declarou Caleb Rabinowitz, planejador de conceitos móveis da Intel Corporation. “Ao engajar-se com estudantes de design, a Intel está explorando novas perspectivas e vendo em primeira-mão como o design é cada vez mais essencial para diferenciar produtos e encorajar novas aplicações para a tecnologia e a interação de usuários”.

Para poder dar vida aos trabalhos mostrados na Exposição de Design desse ano, a Intel colaborou com os principais professores e jovens designers de faculdades e escolas de todo o mundo e pediu que eles ilustrassem suas visões para o futuro da computação móvel. Os projetos variam desde câmeras capturando uma visão panorâmica completa a 180º, a um aplicativo que mede e visualiza a saúde emocional de uma área específica e a visualização de dados expressados como arte. A combinação da criatividade com a tecnologia inovadora criou uma exibição interativa e fascinante.

“A Exposição de Design possui uma história de mais de 20 anos, levando pensamento inovador dos jovens de hoje para os líderes de amanhã e para diversas industrias”, declarou S. Joy Mountford, consultor para o design de interfaces de usuários para empresas Fortune 500. “A Exposição de Design patrocinada pela Intel nos permite ter ideias para novos e criativos usos da tecnologia, bem como para identificar talentos para o futuro. Como uma empresa que verdadeiramente acredita na vantagem de se patrocinar o melhor que o futuro tem a oferecer, acreditamos que esses estudantes trouxeram um pensamento novo para o design de tecnologias para a Intel e para a indústria como um todo”.

A Intel convocou tanto escolas nos EUA quanto internacionais para participar da Exposição de Design, incluindo a Faculdade de Arte da Califórnia, a Universidade de Tecnologia de Delft, Georgia Tech, Faculdade Real de Arte, UCLA e USC. As equipes de projeto de cada escola foram selecionadas por seus respectivos professores universitários e pela Intel para apresentarem seus trabalhos.

A Exposição de Design é um evento recorrente que busca destacar a criatividade e a inovação tecnológica. Desde o começo da Exposição de Design em 1988, 3 mil estudantes participaram do evento.

A Exposição de Design está localizada no Golden Gate Hall, no San Francisco Marriott, e está aberta para visitação das 10:15 a.m.- 1:00 p.m. do dia 22 de setembro.

Para mais informações sobre a Exposição de Design, projetos específicos e o Intel Developer Forum, favor visitar http://inteldesignexpoday1.eventbrite.com.

Para saber mais sobre o Intel Developer Forum de 2009, visite o press kit do IDF em http://www.intel.com/pressroom/idf.

domingo, 20 de setembro de 2009

Henri Cartier-Bresson em São Paulo...

Fotos de toda a carreira do fotógrafo francês ficarão expostas no SESC Pinheiros até 20 de dezembro

Com um grande sucesso de público, a exposição “Cartier-Bresson: fotógrafo” foi aberta na noite de 16 de setembro, no SESC Pinheiros, em São Paulo, com uma grande festa de abertura. A mostra, que integra o calendário oficial de eventos do Ano da França no Brasil, além de expor 133 de seus mais célebres retratos, também promoveu o lançamento do livro homônimo à exposição, inédito no Brasil. No mesmo local, está exposta também a mostra paralela “Bressonianas”, que revela a influência do fotógrafo francês em seus pares brasileiros. A exposição fica aberta ao público de 17 de setembro a 20 de dezembro.

Henri Cartier-Bresson (1908-2004) é um dos mais representativos fotógrafos da história. Começou a fotografar em 1931, influenciado pelo surrealismo e ganhou notoriedade ao captar imagens tanto do cotidiano das ruas quanto alguns dos acontecimentos mais marcantes do século XX. Criou, juntamente com outros profissionais, a agência Magnum, em 1947, e seu trabalho é parâmetro e referência para fotógrafos de todas as gerações.

“Cartier-Bresson é um dos maiores e mais importantes artistas do século XX porque registrou o ser humano integrado a diversos movimentos de uma forma absolutamente expressiva e verdadeira. Seu legado é extraordinário. Por isso, merece uma exposição completa no âmbito da Ano da França do Brasil. É uma das exposições que alcançaram a maior repercussão até agora no ponto de vista de adesão do público e repercussão na mídia”, afirmou o presidente do Comissariado brasileiro do Ano da França no Brasil, Danilo Santos de Miranda.

A exposição principal tem curadoria de Robert Delpire e coordenação do fotógrafo Eder Chiodetto e ocupa dois andares do SESC Pinheiros. No térreo, estão agrupadas 40 imagens em estilo street photography, com flagrantes de rua que mostram a poesia dos gestos cotidianos. No segundo andar, estão 93 fotos divididos em dois núcleos: “Conflitos”, no qual mostra fatos jornalísticos de relevância, e “Retratos”, onde suas lentes registraram diversas personalidades.

Chiodetto afirmou ter passado os últimos dias em reflexão sobre a popularidade do fotógrafo junto ao público brasileiro, já que sentiu um nível de interesse crescente relativo à exposição. “Parei para pensar e me ficou muito claro que uma das razões disso está na capacidade que ele tinha de transformar os gestos mais prosaicos, as coisas mais simples da vida, no sublime. Muitas vezes achamos que a felicidade está em um lugar inalcançável, quando vem Cartier-Bresson e mostra uma brincadeira de criança, ou a cena de uma paisagem com alguém a passar e a desfigurá-la. Enfim, que a beleza brota das coisas mais simples”.

De acordo com o coordenador da exposição, a presença de Cartier-Bresson em uma exposição de destaque durante o Ano da França no Brasil era fundamental. “Danilo Miranda me procurou dizendo que não poderíamos fazer o Ano da França sem Cartier-Bresson. Concordei plenamente. Porque de fato a França é onde a fotografia foi inventada, e é o berço dessa linhagem humanista de fotógrafos como ele”, afirmou.

Legado
Além da exposição principal, o terceiro andar do SESC Pinheiros abriga também a mostra “Bressonianas”, com 42 imagens de sete fotógrafos brasileiros influenciados pelo mestre: Cristiano Mascaro, Carlos Moreira, Juan Esteves, Tuca Vieira, Flávio Damm, Orlando Azevedo e Marcelo Buainain. Uma extensão desta mostra paralela estará exposta na galeria externa do SESC Santana.

“Era uma proposta bastante delicada, porque o limite entre cópia e referência é tênue. Parti de uma pesquisa para saber até que ponto Cartier-Bresson os influenciou, mas com o critério de que eles tivessem mantido sua originalidade autoral. É curioso olhar as fotos, pois percebe-se que há ali a proposta estética do mestre já filtrada por um caldo cultural brasileiro. É um olhar muito mais matreiro, jocoso, irônico, muito comum à nossa cultura brasileira”, afirmou Chiodetto, que fez também referência ao conceito da “antropofagia cultural” para explicar a exposição, remetendo ao modernismo e à forma como os artistas brasileiros trabalham com as influências externas.

O fotógrafo gaúcho Flávio Damm afirmou, com bom humor, ter sido inspirado no uso de um equipamento que Cartier-Bresson jamais utilizava: “Me louvo de tê-lo copiado no uso de um componente que ele sempre levou consigo: o tripé! Mas não me refiro ao material, o tripé de metal, no qual se apóia a câmera para fazer fotografia, o qual ele não usava. Usei sim um tripé composto de três elementos: paciência, sorte e talento”.

Inédito
O livro “Cartier-Bresson: fotógrafo” foi lançado originalmente em 1979, e ganha, trinta anos depois, sua primeira edição brasileira. Trata-se uma síntese do trabalho do artista, reunindo mais de 150 fotos, incluindo todas as da exposição no SES Pinheiros. As imagens foram escolhidas pessoalmente pelo fotógrafo e pelo editor Robert Delpire. É uma co-edição das Edições SESC SP e a Cosac Naify

Para deixar a exposição ainda mais completa, um setor do andar térreo está reservado para a exibição de três filmes sobre o fotógrafo, com destaque para “A Aventura Moderna: Henri Cartier-Bresson”, de Roger Kahane, que mostra uma entrevista de 29 minutos intercalada com a exibição de algumas de suas principais obras. Nos dias 18 e 19 de setembro, o SESC Pinheiros ainda promoverá dois debates sobre o mestre, intitulados “O Acaso Objetivo”.

O evento é realizado por Magnum Fotos, SESC SP e a Fondation Henri Cartier Bresson. O livro é uma parceria entre as Edições SESC SP e a Cosac Naif.

Serviço:
Exposição “Henri Cartier-Bresson: Fotógrafo”
Área de exposições, Térreo e Sala de oficinas, 2º andar
Visitação de 17 de setembro a 20 de dezembro 2009
Terças a sextas-feiras, das 10h30 às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 18h30


Os patrocinadores do Ano da França no Brasil ( http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br) são:

Comitê dos patrocinadores franceses: Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de Comércio França-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSAPeugeot Citroën, Renault, Saint -Gobain, Safran, Thales, Vallourec.

Patrocinadores brasileiros: Banco Fidis, Banco Itaú, Bradesco, BNDES, Caixa Econômica Federal, Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro.

Parceria e realização: TV5, Ubifrance, Aliança Francesa, CulturesFrance, Republique Française,TV Brasil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura, Governo Federal do Brasil, SESC, SESC SP.

Assessoria do Ano da França no Brasil: Entrelinhas Comunicação
fonte: http://www.farolcomunitario.com.br/cultura_000_0129p.htm

A vanguarda e a fotografia...

Glauco Frizzera

"Eu o coloquei onde ele pudesse ouvir o mar." Georgia O"Keeffe

A fotografia norte-americana desenvolveu-se, em parte, devido ao fator econômico e ao aspecto curioso desse povo, que sempre gostou das invenções. Essa tem sido, até hoje, uma característica da fotografia: manter-se como um campo aberto para novas descobertas. Daí ter se tornado um objeto de cobiça de colecionadores e museus. Mas esse caminho foi longo e nada fácil.

O responsável por colocar a fotografia no patamar de arte, adquirindo prestígio diante das instituições, tem nome e sobrenome: Alfred Stieglitz. Mais que isso, ele foi o responsável por tirar a fotografia do estado conservador em que se encontrava, inserindo-a em um novo universo: as paredes de sua galeria: a “291 Gallery”, em Nova York, muitas vezes cedendo espaço para grandes nomes do mundo artístico da época, como Rodin, Lautrec e muitos outros.

Dono de um temperamento inquieto, Stieglitz formou-se em Engenharia Mecânica na Alemanha, quando passou a se interessar pela fotografia. Aderiu a movimentos como o Pictorialismo e fundou o Camera Club de Nova York, enquanto fotografava e escrevia artigos sobre o assunto.

No início do século passado, Stieglitz iniciou dois projetos de extrema importância para a história fotográfica, o Foto Secession e a publicação da revista Camera Work. O primeiro foi um movimento fotográfico cuja filosofia era que, através da manipulação das imagens, a fotografia poderia expressar os sentimentos, dessa forma aproximando-a das outras expressões artísticas.

Editada por ele entre os anos 1902 a 1917, a revista Camera Work tinha como principal objetivo mostrar a fotografia como arte. Publicada trimestralmente, por suas páginas passaram fotógrafos, escultores e pintores. As fotos publicadas eram reveladas uma a uma. Por esse motivo, nos dias de hoje, um exemplar da revista tornou-se uma joia preciosa para os colecionadores.

Alfred Stieglitz foi o primeiro a montar uma exposição dos modernistas europeus nos Estados Unidos. Infelizmente, a genialidade que possuía para as artes não se aplicava aos negócios, e pouco a pouco ele teve que fechar seus empreendimentos. Além de seu enorme esforço para dar à fotografia o atual status, Stieglitz também ostenta o mérito de ter produzido umas das mais importantes fotografias do Século XX, “The Steerage”, de 1907.

Stieglitz morreu em 13 de julho de 1946, com a presença de poucos amigos, como foi seu desejo. Após sua morte, Georgia O"Keeffe, com quem foi casado, doou todo seu acervo para grandes museus dos Estados Unidos. Eram mais de 3 mil fotos tiradas por ele, 850 trabalhos de arte de vários artistas, e cerca de 580 fotografias de colegas, além de sua coleção de livros sobre arte e fotografia.

fonte: http://www.seculodiario.com.br/exibir_not_coluna.asp?id=1838

Terminou o 13o. FOTO FEST, no Museu da Imagem e do Som - São Paulo......

FONTE: http://www.seculodiario.com.br/exibir_not_coluna.asp?id=1838

Terminou no último dia 13 o SP Photo Fest, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Quem passou por lá não se arrependeu, e pôde ver e ouvir gente como Amy Arbus, Antonin Kratochvil, John Spellos, Fabiana Figueiredo e muitos outros.

A ideia inicial dos computadores pessoais era trazer soluções para os usuários, principalmente no ambiente de trabalho. Era, porque a Internet, os sites de relacionamento e outras distrações mudaram esse conceito. O americano gasta aproximadamente 70 horas do mês navegando pelos calmos mares da Internet. Alguns acham que a solução para esse problema pode ser softwares como o Hog Bay (http://www.hogbaysoftware.com/ ), para Mac, e Darkroom (http://www.darkroomsoftware.com/ ) para Windows. Eles ameaçam acabar com a diversão nos computadores modernos, colocando o usuário de volta a décadas atrás (no tempo daquelas telas verdes, lembram?).

SITE DO EVENTO: http://www.spphotofest.com.br/
BLOG DO EVENTO: http://www.spphotofest.com.br/blog/

MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA - Literatura e Cinema...


Girl with a Pearl Earring, 99 minutos, 2003, Drama.

Indicado a 3 Academy Awards, incluindo Melhor Fotografia.

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O filme conta a estória de como surgiu o quadro Moça com Brinco de Pérolas. O enredo é relativamente simples: Uma moça judia de origem humilde que, diante da dificuldade financeira da família, é mandada para trabalhar na casa de um famoso artista holandês. Apesar da visível delicadeza e ingenuidade (que vemos ir perdendo-se ao longo do filme) sua determinação a faz levantar-se cedo, cuidar da limpeza da casa, aguentar as constantes gestações da patroa e a própria patroa, além das crianças diabólicas. Quando começa a demonstrar um dom para a arte, desenvolve um nível profundo de contato com o pintor, seu patrão, bem mais profundo que um sentimento de paixão. Até o momento em que o mecenas exige a pintura de um quadro da garota, o que leva a vida dela fora e dentro da casa, a ter complicações maiores.

O filme é muito bom e com certeza vale ser visto. A fotografia é incrível, acho que a melhor que eu já vi, e com isso o diretor conseguiu fazer com que muitas cenas realmente parecessem um quadro, como por exemplo, a patroa de Griet com o vestido que foi pintada, o contraste entre o cenário e o vestido produz um efeito muito bom, ou também quando Griet está cortando os alimentos sistematicamente no começo do filme. Além disso, há o fato de o filme não ter muitas falas, e é ai que entra a capacidade de interpretação dos atores, principalmente da Scarlett Johansson que faz seu papel extremamente bem. Particularmente não gosto muito da Scarlett pois quando a vejo, ela sempre me lembra uma Barbie com sua pele perfeita e esticada beirando ao plástico, mas como disse antes, ela trabalha muito bem suas expressões passando emoções diferentes em um jeito de olhar e por ai vai. Outro fator interessante é Griet mostrar o cabelo apenas uma vez (por motivos religiosos), o que instiga a curiosidade de quem assiste.

A melhor cena do filme é quando ele vai pinta-la. Ele manda ela umedecer o lábios repetidas vezes e abrir um pouco a boca, e ela faz isso várias vezes, voltando na mesma posição, e a cena fica bonita mesmo quando ela fica parada por um longo tempo nessa posição, dando a impressão de uma pintura. Ao mesmo tempo que é lindo é poéticamente sensual.

Renan

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Apenas assisti a esse filme porque o Renan e a Joice assistiram e falaram muito bem a respeito. Se não fosse isso, nada chamaria a minha atenção para o filme, pois, definitivamente, nenhum dos atores presentes nele me fazem sentir atraídos por suas atuações. Não vou resumir o filme, porque o Renan o fez na resenha dele, mas concordo com ele a respeito de que a história é realmente muito simples.

A característica principal no filme não são os diálogos ou as falas. O filme prima pela imagem: cada cena é tipicamente visual, chama a atenção pelo que vemos, não pelo que ouvimos. E isso é linear, vai do princípio ao fim, sem irregularidades, o que se mostrou um ponto muito positivo na minha opinião. A simplicidade do roteiro também é um ponto a favor, pois devido à sua simplicidade, foi possível abordar com muita eficiência a vida de Griet enquanto criada do pintor. Percebemos como a estadia na casa influenciou as suas atitudes e como ela nutria um desejo pelo patrão, embora isso seja mostrado muito subjetivamente. Não temos uma noção muito exato do tempo, ainda que saibamos que provavelmente mais de dois meses se passam desde que Griet se torna empregada até quando o filme termina; o tempo, de qualquer maneira, não é um fator importante, pois pouco acrescenta.

A respeito dos atores, não sei exatamente o que dizer. Eu acho que, de uma maneira geral, Moça com Brinco de Pérola é uma obra boa, mais por causa do roteiro e da fotografia do que pela atuação dos atores. Colin Firth está realmente bonito nesse filme e há um charme nele que não existe em alguns filmes posteriores, como Mamma Mia. Mesmo falando pouquíssimo, Firth compõe bem seu personagem e facilmente compreendemos o porquê do interesse de Griet por ele. Não sei se vão todos concordar comigo, mas há interesse por parte dela e, talvez, dele. Mais um filme com Scarlett Johanssonn a que assisto e ainda não sei se ela é ou não uma boa atriz. Algo que me diz que ela é somente um sorriso muito bonito; nem digo rosto bonito porque há algumas cenas, como naquela em que a vemos sem a touca, em que ela definitivamente não está bonita. Realmente penso que a fotografia acrescentou beleza à atuação da atriz, que, ao ser filmada de alguns ângulos generosos, causa a impressão de que tudo é plena capacidade artística de Johanssonn. A única coisa que pude realmente constatar a respeito dela é que suas mãos são incrivelmente feias.

Diferentemente do que o Renan disse na frase enfática dele, eu não acho que Moça com Brinco de Pérolaessa produção seja um grande filme. Creio que Moça com Brinco de Pérola seja somente mais um filme interessante, que garante entretenimento para alguém que deseja ver algo belo. Não nego que a fotografia é impressionante, mas não vou supervalorizá-lo dizendo que ele é muito bom. O ritmo suave do filme agrada, o ótimo uso dos atores coadjuvantes também acrescenta qualidade, mas, no fundo, é só um filme pra se ver num dia qualquer.

Luís


fonte: http://literaturaecinema.blog.terra.com.br/2009/09/19/moca-com-brinco-de-perolas/


A célebre fotografia da decapitação de Lampião e Maria Bonita

fonte: http://imagesvisions.blogspot.com/2009/09/celebre-fotografia-da-decapitacao-de.html

© Foto de Lauro Cabral de Oliveira. Lampião e mais dez cangaceiros, entre os quais Maria Bonita foram todos decapitados e suas cabeças foram expostas nas escadarias da igreja matriz de Santana do Ipanema, Sergipe. 1938.

Essa fotografia foi feita em 28 de julho de 1938, no município de Poço Redondo, Sergipe. Lampião foi morto por um grupamento da polícia militar alagoana chefiado pelo tenente João Bezerra, juntamente com dez de seus cangaceiros, entre os quais se encontrava sua companheira, Maria Bonita. Foram todos decapitados e suas cabeças levadas como comprovante de suas mortes, foram expostas nas escadarias da igreja matriz de Santana do Ipanema. De lá foram conduzidas a Maceió e depois para Salvador. Foram mantidas, até a década de 1970, como "objetos de pesquisa científica" no Instituto Médico Legal de Salvador.

sábado, 19 de setembro de 2009

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA - Uberlândia 121 anos...

A galeria Ido Finotti (Uberlândia - MG) está recebendo fotografias de diversos profissionais da área em exposição comemorativa pelos 121 anos da cidade de Uberlândia que vai até o dia 2 de outubro.


SERVIÇO:

Mostra “121”

Local: Galeria de Arte Ido Finotti - av. Anselmo Alves dos Santos, 600
Quando: até 2 de outubro
Horário: 12h às 18h
Informações: http://ufotoclube.blogspot.com
Entrada franca


abaixo mapa para chegar ao local:

domingo, 13 de setembro de 2009

Empresas que apostaram em design comemoram ganhos e estabilidade em plena crise

fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=90465

A globalização acirra a competição entre empresas, produtos e mercados. Os consumidores estão de olho no custo-benefício, no que é moderno, mas útil, bonito e ecologicamente correto. É justamente aí que entra o design. O Brasil é considerado um mercado promissor nessa área e as empresas começam a perceber que investir em diferenciais traz resultados, inclusive em momento de instabilidade na economia.

A Mueller Eletrodomésticos, de Timbó, resolveu trabalhar com design quando muitas empresas nem pensavam nisso. Parceira da Chelles&Hayashi Design há 15 anos, a fabricante de máquinas de lavar, centrífugas e secadoras aposta nos diferenciais de seus produtos como armas para enfrentar a crise. “Em todos os projetos buscamos aliar a qualidade, que já é uma característica reconhecida da marca, a conceitos como beleza, comodidade no uso e preocupação com o meio ambiente”, explica Márcio Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Mueller Eletrodomésticos.

A lavadora SuperPop é um exemplo de produto da empresa que conseguiu gerar aumento nas vendas graças, entre outros fatores, ao design diferenciado. A máquina garantiu à empresa prêmios de design no Brasil e em outros países e conquistou clientes e lojistas graças a diferenciais como o fato de ser embalada em uma caixa 40% menor do que as tradicionais. Isso permitiu redução de custos logísticos e teve impacto positivo sobre o preço final da mercadoria.

A Mueller Fogões, que integra o mesmo grupo catarinense, aposta no design também para ingressar em novos nichos de mercado. “A beleza e a sofisticação deixam o consumidor aberto a novas experiências e produtos”, diz o diretor de vendas da empresa, Alexandre Pires. A companhia, que fabrica fogões a gás, cooktops e fornos elétricos, vem ampliando seu mix principalmente com produtos que se destacam pelo design, caso dos fogões em aço inoxidável, dos cooktops e dos fogões de cinco bocas com queimador do tipo tripla-chama. Segundo Pires, os resultados não demoraram a aparecer. Nos últimos 12 meses, mesmo com a crise, a Mueller Fogões cresceu 30%. “A oferta de produtos que não só equipam, mas ajudam a embelezar a cozinha certamente vem contribuindo para esse desempenho positivo”.

A Mueller Eletrodomésticos resolveu trabalhar com design quando muitas empresas nem pensavam nisso. Em parceria com a Chelles&Hayashi Design há 15 anos, a Mueller marca maior presença no mercado e passa pela crise muito mais fortalecida. “Os projetos da Mueller têm tido sempre a preocupação de entender o consumidor, a maneira como ele utiliza os nossos produtos, a economia que ele faz, inclusive contribuindo de forma significativa com o meio ambiente”, explica Márcio Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Mueller Eletrodomésticos.

Para ter resultados ainda que em plena crise, o diretor da empresa fala que a Mueller não economiza em investimentos na área. “Em momentos de crise alguns fatores podem fazer toda a diferença entre afundar com ela ou sair dela e ficar fortalecido. Para nós, o design tem um papel importante de alavancar negócios e assume uma posição de destaque no combate aos momentos em que o mercado se mostra ressentido. O design tem a função estratégica de abrir o consumidor para novas experiências e despertá-lo para o produto”, explica Márcio. A lavadora SuperPop é um exemplo de produto da empresa com design diferenciado que conseguiu gerar aumento nas vendas e é vencedor, tanto no Brasil como em outros países, de prêmios de design. Pensada para as classes D e E, é facilmente carregada e oferece uma economia de água maior que dos outros tanquinhos.

Quem também sentiu diferença ao investir em design foi a HTM, empresa fabricante de eletroterapia em Amparo, no interior de São Paulo. A HTM viu crescer a concorrência e procurou a Chelles&Hayashi para desenvolver produtos que trouxessem diferencial, beleza e praticidade para seus produtos e consumidores. Foram desenvolvidos quatro novos equipamentos e alterados, radicalmente, em design e melhoria técnica, outros oito já existentes. “Listamos os principais benefícios sob duas óticas. A primeira, considerando o consumidor final, ou seja, aquele que utiliza o equipamento, a praticidade na operação do equipamento, a ampliação dos recursos técnicos e a significativa melhora estética. Sob a segunda ótica, a de nossos revendedores e representantes, o aumento significativo do faturamento, pautado, principalmente, pelo aumento da confiança no produto após as revolucionárias mudanças”, conta William Piovezan, diretor da HTM.

Com os investimentos em design, a empresa aumentou seu mercado nos últimos 12 meses e suas vendas em todos os meses desse período e em todas as regiões do país. “No auge da crise, no início do ano, obtivemos faturamentos recordes, demonstrando a importância dos investimentos em novos projetos e design e a análise e execução dos anseios de nossos clientes”, afirma XXX.

Para o diretor da Chelles&Hayashi Design, Gustavo Chelles, o design antes era visto como algo distante, quase um luxo, mas a realidade mudou. “Os empresários percebem hoje que é possível investir em design, satisfazer o cliente, marcar presença no mercado e atingir metas muito além das expectativas, especialmente em plena crise. O design veio para ser aliado das empresas. Estamos muito felizes com essa mudança de pensamento e com o desenvolvimento do design no país, inclusive com o Brasil recebendo muitas premiações na área mundo afora”, finaliza.

Perfil: A Chelles & Hayashi Design foi fundada em junho de 1994 por Romy Hayashi (designer industrial graduada pela UFPR) e Gustavo Chelles (engenheiro e designer industrial graduado pela UFRJ, pós-graduado pela EAESP/FGV). Inicialmente focada em design de produto, em 2000 foi criada a divisão de design gráfico, completando um time de profissionais que atua de forma sinérgica no desenvolvimento de marcas, produtos e embalagens. De lá para cá, a empresa já ganhou diversos prêmios pelo desenvolvimento de produtos inovadores, como a lavadora PopTank da Mueller Eletrodomésticos, o Tanque Tigre, a linha de Porta-Filtros da Melitta, as lavadoras SuperPop e Belíssima, também da Mueller. www.design.ind.br.

Mueller - Fundada em 1949, por descendentes de alemães estabelecidos em Timbó, cidade catarinense distante 30 quilômetros de Blumenau, a Mueller Eletrodomésticos foi a primeira fabricante de lavadoras de roupas do Brasil (1949). A empresa produz eletrodomésticos para os consumidores das classes C e D e há mais de uma década lidera o segmento de lavadoras de roupas semi-automáticas. Nos últimos anos a companhia ampliou o mix de produtos – além das lavadoras, produz fogões a gás, fornos elétricos, centrífugas, secadoras de parede e motores elétricos.| www.mueller.ind.br.

HTM - Há quase dez anos no mercado, a HTM é uma das principais indústrias de equipamentos eletromédicos no Brasil e habilita-se a atender novas culturas e necessidades ao redor do mundo. Desenvolve seus equipamentos em sintonia com inúmeras pesquisas tecnológicas, extensas análises comerciais e, principalmente, com a proximidade do público consumidor. A responsabilidade social também é uma preocupação constante. Foi a primeira empresa do segmento a distribuir o manual de operações em mídia virtual, evitando o excessivo consumo de papel, além de informatizar e interligar todos os setores da empresa eliminando 90% do material impresso envolvido no processo. | www.htmeletronica.com.br.

sábado, 12 de setembro de 2009

Pesquisadores trabalham em câmera fotográfica "Open Source"...


Desenvolvida na Universidade de Stanford, a “Frankencamera” seria completamente programável
Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA , estão trabalhando em um projeto que pode revolucionar o mundo da fotografia digital. Seu objetivo é desenvolver uma “plataforma” aberta para fotografia, onde todos os parâmetros normalmente definidos no hardware da máquina, de opções de auto nível como sistema de medição de foco e exposição a itens próximos ao hardware como o algoritmo para remoção de ruído, possam ser reprogramados pelo usuário.

Segundo o jornal Stanford University News o projeto, oficialmente chamado Camera 2.0 e liderado pelo Professor de Ciência da Computação e Engenharia Elétrica Marc Levoy, é baseado em hardware que foi batizado de “Frankencamera”: uma câmera digital composta por um sensor de imagem retirado de um smartphone Nokia N95, lentes Canon e um sistema embarcado baseado em um processador da Texas Instruments (rodando Linux), além de um monitor LCD . Tudo projetado por Andrew Adams, estudante da universidade e membro da equipe.

Hackear o firmware de uma câmera digital para adicionar novos recursos não é algo inédito. Projetos como o CHDK (Canon Hack Development Kit) permitem modificar vários parâmetros de funcionamento de modelos da Canon baseados no processador de imagem Digic II, e até executar pequenos programas. Entretanto, o projeto de Stanford é muito mais ambicioso e abrangente.

Andrew espera que, no futuro, os usuários possam instalar “aplicativos” em suas câmeras para adicionar novos recursos. Caso a pesquisa transforme-se em padrão de mercado, todas as câmeras serão compatíveis. Detecção de sorrisos? Fotos panorâmicas? Upload automático para o Flickr? Bastaria instalar novo software, sem a necessidade de comprar uma nova câmera. Da mesma forma, novos algoritmos de processamento de imagem poderiam melhorar a qualidade das fotos em qualquer câmera compatível já existente.

O prof. Levoy espera ter o “sistema operacional” da câmera pronto em cerca de um ano, e avançar o projeto ao ponto em que possa iniciar a produção em escala das primeiras unidades, que a príncípio seriam destinadas a outros pesquisadores envolvidos na área de fotografia. O custo estimado seria de cerca de US$ 1.000. O projeto Camera 2.0 tem o apoio de empresas como a Nokia, Adobe Systems, Kodak e Hewlett-Packard.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PARA PENSAR: "A Televisão e a Violência de Valores"...

Não é design, mas vale a pena pensar sobre...

egundo EDGAR, Patrícia para cada hora que uma criança fica diante da televisão cresce 9% as chances da mesma se tornar agressiva. O Adulto já é vítima dessa estatística, pois passa muito mais tempo diante da TV. É dependente e organiza sua vida em função da programação da mesma. Torna-se então facilmente manipulado pelos valores que ela impõe: um deles A Violência.

O adolescente é o público alvo das mídias televisas, é a gatinha no Shopping Center, é a roupa de marca que sem ela nada de gatinhas, são as paqueras erradas ensinadas na Malhação – novela adolescente da Rede Globo. Mas não só tem as ações negativas não, existem aquelas que eles chamam do bem. Na Malhação – novela adolescente da Rede Globo pelo menos em uma de suas temporadas houve um caso de um adolescente que era do mau e se arrependeu a duras penas. Nesse caso os valores sociais não foram trocados.

A Violência tem vários falsetes, com ajuda desta tecnologia empregada exclusivamente para obter lucros. A idéia de uma programação saudável fica para segundo plano, pois ela só gera formação de caráter não os interesses vis do capital. Explicação lógica para milhões gastos em pesquisas pelas mantenedoras que não apresentam solução nenhuma principalmente frente á falência do processo de pesquisa financiado pelo governo nas Universidades Federais abandonados e sucatado para não expor a verdade.

A Força da Mídia tem sido sentida durante quatro décadas. As pesquisas estão soltas por não encontrar a resposta certa para combater esses abusos que invadem os nossos lares, fazem a cabeça de nossos adolescentes encaminhando-os para uma vida agressiva e até a criminal.

Não é a tecnologia televisa que é ruim é a formação do nosso adolescente que vai entrar em contato com ela que a absorve e interpreta de acordo com suas experiências, seus dialetos, sua formação, seu ambiente de vida. Um ser desestruturado financeiramente, casamento destruído, valores corrompidos pelo roubo, pela prostituição, pela fome, pela falta de estudos – Analfabetismo, pela prole extensa e sem prospecção futura será abraçado pela violência não conseguindo ficar livre da influência dos conteúdos das diversas mídias que encontramos com tanta facilidade e seus dependentes também.
Analisando um Capítulo de NOVELA exibido em 23/06/2007, na Rede Globo de Televisão, observei o seguinte:

Nome do ProgramaDataPersonagensViolência
Verbal
Incentivo
Violência Pessoal/ Malícia
Sete Pecados23/06/07DOIS ANJOS
Supõe Livres de Pecados
Dois PalavrõesMulher livre para Homem Casado
Adultério

Novela

23/06/07

COMUNS

  • Taxista;
  • Esposa;
  • Herdeira Rica Adúltera;
  • Irmã invejosa;
  • Feiticeiro/Astrólogo interesseiro;
  • Alunos pobres, pais presidiários, mães prostitutas, moradores do morro, indisciplinados;
  • Ameaça a Diretora da Escola.
Nove (9) Expressões Maliciosas

No quadro acima encontramos explícita a forma como a desinformação deturpa os valores da sociedade, começando pelo nome da novela – Sete Pecados, que nos dá a entender que será algo instrutivo sobre os sete pecados capitais, para todos aprenderem que não os deve cometer. No entanto ao assistir o capítulo deste dia me deparei com dois anjos que deveriam pregar a paz e a virtude, o anjo feminino pronunciando expressões de baixo calão, (no horário conhecido como “DAS SETE”(geralmente neste horário ainda tem muitas crianças e adolescentes que riem demais com essa descultura)) em meio a uma neve tão branca como não eram as suas palavras. Podemos comparar a neve branca nesse caso com o poder financeiro - da luxúria e riqueza da esnobe personagem principal – que facilita o conhecimento turístico em outras terras tão diversas de nossa realidade.

Pode um taxista, sem querer depreciar a profissão, caso não tenha outras formas de rendas está viajando para fora do país? Só fora da realidade? Nosso povo já é tão sofrido, precisa ser humilhado a tanto? Logo em seguida, garimpando as falas de todas as personagens com atenção, assinalei nove (9) frases maliciosas as quais eu anotei sem o nome das personagens, mais pela ordem que foi pronunciada ao decorrer do capítulo, o que não impossibilita ao telespectador assíduo e manipulado desta novela de identificar as suas personagens: “...me leva até a cama...”,“...deu certo pedaço de mau caminho...”, “...ser mãe é padecer no paraíso...”, “...ela era brasileira e já me conhecia...”, “...qualquer coisa!...aqui o meu cartão...”, “...lindas peças de arqueologia!?...”, “...por que não me procura eu posso fazer muito por você...”, “...por que eu vivo perdendo tempo com esse duro...”. Quando alguém tenta colocar ordem nesse sistema passado pela televisão, que é um retrato da sociedade vigente, tem que ser parado a todo custo.

O sistema da violência e corrupção reage através de um aluno da Escola Estadual do subúrbio, que sem consciência de suas ações faz a seguinte ameaça depois de indagado pelos seus atos de indisciplina: “...o meu pai?... vai ter de esperar o dia dele sair da cadeia ...”. Ainda por não bastar o tema para música de abertura e encerramento questionam a perfeição humana, pois se todos são errados mesmos, era para se questionar a imperfeição, o famoso jogo de valores trocados. A luxuria em contraste com a pobreza, a enrrolação e o adultério descarado, a educação falida, o descaso com tudo. Esta novela representa a pior forma de violência, que não afeta o ser humano fisicamente, mas a sua mente, nos seus valores e sua auto-estima.

Na sociedade - dos adolescentes Videotas - o nível de agressão contribui para um comportamento anti-social, que nos é apresentado nos variados programas tidos por alguns pseudo-intelectuais como de pobre: Fique Alerta, Plantão Alagoas, Oito Minutos. Não são de pobres, mas sim que atingem mais facilmente ao entendimento das classes a qual é dedicado – as mazelas da classe pobre. Onde, devido aos fatores citados anteriormente, nela ocorrem mais o uso de drogas, o tráfico, o desemprego, a prostituição e a falta de informação do indivíduo.

Já na Classe Média encontramos os adolescentes com os mais variados gostos, geralmente com uma televisão no quarto, um vídeo game, e em alguns casos um computador, no entanto é ainda uma boa massa influenciável, apesar de ter grande parte das pessoas no ensino médio, ainda uma minoria no ensino superior, contudo uma classe bastante consumidora. A Televisão acerta em cheio com suas Telenovelas, ambientando diferenças financeiras reais, para ensinar que é através de falcatruas que se pode vencer. Pobre só cresce assim e no fim eles não reforçam que o pobre só leva a pior. Não há moral. Temos ainda programas exclusivamente consumistas do produto Novelas e Seriados da TV - produto interno da própria TV, como: Domingão do Faustão, O Melhor do Brasil, Tudo é Possível, Hoje em dia, O Melhor da Tarde e outros. Uma série de besteiróis violentando a nossa consciência.

Os Adolescentes pegam da televisão todo esse conhecimento pronto, daí o termo de enlatados, tudo arrumadinho, para que não se canse, que não pense muito para entender, esse estar pronto atrapalha o desenvolvimento do nosso jovem. Pois só servem ao interesses das grandes emissoras. Onde está às fábulas que faziam pensar e tinha sempre uma moral da história para se refletir sobre o que é bom e o que ruim? As novelas atuais não o fazem. Onde está às novelas ambientadas em romances clássicos? Elas não dão audiência. Na atualidade torna-se a TV o verdadeiro centro de ambigüidades e confusão na cabeça do adolescente. Os Valores trocados são passados meramente em função do lucro. A única forma de trabalhar esse capítulo dessa novela com o adolescente é mostrar o processo de anti-propaganda que feito para esconder seu real objetivo, que é o lucro e incentivar a quebra dos valores da sociedade.
Para a classe rica ficam as opções, poder de escolha dado pelo poder aquisitivo e pela boa formação. A TV por assinatura, mídias variadas a sua disposição. Longe das mazelas da vida se letrada – acadêmica – acorre a Jô Soares, a um Serginho Groisman. Toma conhecimento da violência, tem consciência dela, mais nada pode fazer em sua concepção, pois muitas vezes essa violência a faz muito mais rica, a rica classe rica.

Assim, os nossos adolescentes precisam receber de nós que fazemos à sociedade, governantes, empresários, educadores e dos profissionais da Comunicação uma sociedade mais justa, mais equilibrada, reduzir das mídias sua agressividade e troca de valores para que a televisão possa inspirar e informar contribuindo para seu verdadeiro papel que criar homens com mentes educadas e valores morais.

Referência Bibliográfica:

EDGAR, Patrícia .Violência na TV: o bom e o mau para nossas crianças
é presidente da World Summit on Media for Children Foundation, e diretora-fundadora da Australian Children´s Television Foundation
http://www.midiativa.tv/index.php/midiativa/content/view/full/1752/

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

QUER FAZER UM MOSAICO?

fonte: http://myclix.com.br/blog/fotografia/quer-fazer-um-mosaico/

Ah como é bom saber que sempre há no mundo uma pessoa preocupada em satisfazer os seus mais íntimos desejos. Ok, eu forcei na idéia dos “mais íntimos desejos”, mas é fato que sempre existe alguém interessado em melhorar ou criar algumas tecnologias. Graças a Deus! Embora seja uma das brincadeiras mais antigas da fotografia, é fato que um belo mosaico pode fazer aquela diferença dentro de uma exposição, de um livro, site….e no que mais você imaginar. E pra você poupar suas horas de corte e recorte que tal usar um software que faz tudinho pra você? É o Foto-Mosaik-Edda que além de tudo é gratuito. Quem tiver outras sugestões de programa bacana como esse, manda aê!

foto13
foto23
Via Olha, Vê

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Chega ao Brasil a 'Bíblia' do design gráfico

Cristãos carregam a Bíblia nas mãos. Muçulmanos, o Alcorão. Já os designers brasileiros poderão ser vistos, daqui para a frente, com um outro livro que, embora não seja sagrado, é tido como tal por ilustradores e artistas gráficos de todo o mundo, "História do Design Gráfico" (Cosac Naify, 720 págs., tradução de Cid Knipel, revisão técnica de André Stolarski, R$ 198). Referência fundamental para o estudo da evolução da linguagem gráfica, o livro do historiador e designer americano Philp B. Meggs (1942-2002) teve sua primeira edição americana em 1983.

Revisada e atualizada dá dois anos pelo também historiador americano Alston W. Purvis, ela levou dois anos sendo redesenhada para o leitor brasileiro pela designer gráfica Elaine Ramos, diretora de arte da editora Cosac Naify. Seu esforço missionário valeu a pena: a Bíblia do Design incorporou infográficos cronológico-temáticos e uma exaustiva revisão das 1.300 ilustrações. Elas cobrem desde a primeira pintura rupestre da caverna de Lascaux até os provocativos cartazes do mexicano Alejandro Magallanes, que, aos 38 anos, conquistou o posto de herdeiro dos designers poloneses.

Como se sabe, o cartaz foi o grande orgulho da Polônia quando o país, então sob regime comunista, começou a receber atenção internacional nos anos 1950, consagrando artistas como Tadeusz Trepkowski (1914-1956), Jan Lenica (1928-2001) e Roman Cieslewicz (1930-1996), autor do cartaz do filme "Um Corpo Que Cai" (Vertigo, de Hitchcock), desenhado em 1963 - uma caveira que alude ao título do filme, combinada com uma impressão digital. Merecidamente, eles ganham um espaço generoso no livro de Meggs, dividido em cinco partes, cada uma delas dedicada a um período histórico, da invenção da escrita à era digital de microprocessadores, que transformaram a indústria da comunicação, passando pelas mudanças que o design gráfico sofreu com a criação da escola de vanguarda alemã de arquitetura e design Bauhaus (1919-1933 ).

Após o fim da 1ª Guerra, a narrativa tradicional de cartazes foi sendo substituída por novas ideias visuais que privilegiavam o conceito. Por volta de 1914, os cartazes publicitários contavam necessariamente uma história, como o desenhado naquele ano pelo alemão Ludwig Hohlwein (1874-1949) para levantar fundos para a Cruz Vermelha, em benefício dos feridos de guerra. O cartaz mostra um soldado com um dos braços na tipoia diante de uma cruz vermelha sugerida como uma suprematista cruz de Maliévitch. Essas referências seriam mais tarde expurgadas na Alemanha de Hitler, quando Hohlwein, aliciado pelos nazistas, ajudou a consolidar a propaganda visual que mudou o cenário político alemão. O artista, segundo Meggs, evoluiu rumo ao estilo militarista, tornando suas formas pesadas e os contrastes tonais mais tenebrosos ainda.

A promíscua relação entre arte e política é dissecada no livro. Ao analisar como a Rússia, já arrasada pela catástrofe da 1ª Guerra, passou pelo trauma de uma revolução, Meggs lembra que os artistas gráficos, na tentativa de traduzir visualmente suas crenças futuristas, incorporaram a abstração geométrica, rejeitando tanto a figuração como a função utilitária em troca da expressão. Meggs destaca especialmente a composição gráfica suprematista de Maliévitch e o uso da figura geométrica pelo pintor, arquiteto, designer e fotógrafo El Lissitzki. Em 1919, Lissitzki criou o emblema do exército bolchevique, uma cunha vermelha que talha as "forças brancas" de Kerenski, representadas por um círculo branco. Esse confronto abstrato duraria pouco. O governo revolucionário bancou os construtivistas até Stalin (1878-1953), que fez retroceder a arte a um realismo rasteiro e populista. Artistas gráficos de tendência construtivista ou abstrata caíram no ostracismo e na pobreza.

Curiosamente, na Polônia comunista, os artistas conseguiram resistir à intervenção estatal - em 1980, em plena crise, o logotipo concebido por Jerzy Janiszewski para o sindicato Solidariedade tornou-se símbolo contra a opressão. Meggs mostra o uso do cartaz tanto como arma política como peça de propaganda. Ele vira ouro nas mãos de artistas como o norte-americano Milton Glaser. Nos anos 1960, ele dominou um grupo de designers e estabeleceu os mandamentos da arte gráfica pop em Nova York, após o reinado de Saul Bass (1920-1996) na Califórnia dos anos 1950 - ele foi o melhor criador de cartazes de cinema e créditos iniciais de filmes como O Homem do Braço de Ouro (1955), reproduzido ao lado. Glaser criou a campanha "I Love New York", que conquistou o mundo com um coração e as letras INY. Foi o último grito nacionalista antes da queda das torres gêmeas e da globalização, que anuncia uma incômoda retromania nas artes gráficas.(AE)


FONTE: http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=42&id=216535

A CÂMARA ESCURA - aulas de fotografia do design UNIESSA....




Alunos do design da UNIESSA conheceram os efeitos físicos relacionados à luz, através da construção de Câmaras Escuras, o que possibilitou um maior entendimento sobre o que é que acontece dentro das máquinas fotográficas.


Abrasssssssss,
Prof. Paulo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Livros de fotografia no Googe Books


Tenho pesquisado sobre livros de fotografia para ler e passeando pelo blog do Danilo do Let's Blogar, encontrei uma lista de livros em português, para a minha alegria e alegria geral da nação (é que grande parte da bibliografia fotográgica está em língua estrangeira).

Lado digital de Salgado e Mascaro

Uns dias atrás deu no Clix: Salgado e Mascaro na era digital


Foto: Sebatião Salgado

Na reportagem publicada pela Gazeta Online, Salgado afirma ser “muito difícil para uma pessoa que trabalhou sempre com um produto resultado da química, que é o filme, passar a usar um produto resultado da física”. Mas motivado pelas dificuldades enfrentadas por um fotógrafo internacional em aeroportos do mundo, a praticidade acabou vencendo-o. “Passamos por sete controles de aeroportos com 600 rolos de filme. Tive problemas em vários deles. Não adiantava mostrar para eles as cartas da Kodak, dos governos… Eu reaprendi a fotografia. A digital me facilitou a vida. Estou usando uma Canon EOS-1Ds Mark III, que é fabulosa”.

Foto: Sebastião Salgado

E parece que a sedução da fotografia digital tem se estendido a mãos e olhos preciosos. Em São Paulo, em um dos principais pólos da fotografia, o célebre Cristiano Mascaro acaba de apresentar seu primeiro ensaio [veja mais aqui] realizado com uma câmera digital. Sim, o primeiro. Já que apesar de ter se rendido à digitalização, Mascaro continua a carregar consigo paciência de mestre. Conversando rapidamente por e-mail, o fotógrafo respondeu o que mudou com o novo processo e o que o atraiu, revelando sua desconfiança sobre tantas “facilidades”.
O que mudou na sua forma de apreensão fotográfica com a imagem digital, com a fotografia digital?

Alguma coisa muda, evidentemente, na forma de apreensão e da relação com o mundo exterior na medida que você pode ver imediatamente a imagem. Com o filme, a incerteza do resultado obriga a uma outra atenção e concentração diante dos fatos. Com uma câmera analógica seu pensamento é contínuo e com a digital é tracejado na medida em que você fotografa e olha, fotografa e olha…Mas, certamente, as coisas passarão a ser assim e iremos nos acostumar ou se acomodar.

Foto: Cristiano Mascaro
Há como resistir a esse novo processo?

A curiosidade é muito grande e o fascínio diante de uma nova tecnologia é irresistível. Só desconfio um pouco de tantas “facilidades”, pois quase não há possibilidades do erro no sistema digital. Sempre achei que as “dificuldades” ou as “limitações” (sem nenhum masoquismo) inerentes ao processo analógico acabam sendo altamente estimulantes.

Quem será o próximo?

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