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domingo, 28 de novembro de 2010

Teste para criar nova tonalidade dura um ano...

Desenvolver novas cores não é tarefa simples. Adélia Afonso, supervisora de design da Ford, conta que são necessários em média três anos para criar uma nova tonalidade. Um único teste, chamado de "Flórida test", dura um ano e consiste em deixar placas com a nova cor exposta no estado americano da Flórida, onde a localização geográfica permite luz constante. "Não pode desbotar", diz.
Para o novo Fiesta, fabricado no México e recém lançado no País, a empresa aposta em cores fortes como verde abacate, azul royal, amarelo e vermelho. "São cores que combinam com modelos mais esportivos e ideal para quem quer realmente aparecer", diz Adélia. Para as próximas linhas, o laranja é uma tendência no mundo todo, informa ela.
Carlos Roberto Thurler, diretor de marketing da América Latina da fabricante de tintas PPG, afirma que o trabalho de desenvolvimento é desafiador num mercado em que as cores básicas dominam. Em 2005, metade dos carros vendidos na região - onde o Brasil responde por 70% dos negócios - era prata, preto e cinza. Este ano, a participação está em 70%, porcentual que deve se manter nos próximos cinco anos, segundo estudo da empresa. Na Europa, essas três cores cobrem 50% dos automóveis. Nos Estados Unidos, estão em 40% e na Ásia em 48%. O vermelho é a cor preferida de 12% dos compradores nos EUA, de 9% na Europa e de 7% na Ásia e na América Latina.
Thurler diz que as nuances dos carros brasileiros não sofrerão grandes alterações até 2015. 

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