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domingo, 21 de novembro de 2010

Brasileiro é finalista em concurso mundial de design de joias...

por SCHEILA CANTO

 
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O curitibano Felipe Guerra ficou entre os vinte finalistas do AuDITIONS Brasil 2010, o maior concurso de design de joias em ouro do mundo, realizado bianualmente na China, Índia, Emirados Árabes, África do Sul e Brasil, que este ano teve 1.476 inscritos.
Além de estreante o brasileiro foi responsável pelo projeto Big Bang, um dos mais inovadores e ambiciosos do concurso.

Arquiteto e urbanista por formação, Felipe Guerra atua no desenvolvimento de projetos de concepção arquitetônica e desenho urbano em grandes cidades brasileiras. Baseado nesta rica experiência, ele usou a assinatura “Arquitetura de Joias”, conceito inédito que alinha as tendências mundiais de segmentos como a arquitetura, moda e tecnologia. “Nada se cria do zero, o que faço é misturar todas as referências que possuo em busca de algo novo. A joalheria, o urbanismo e a arquitetura têm muito em comum. Todos são frutos da combinação de três fatores, forma, beleza e funcionalidade, que bem equilibrados, são a chave para o sucesso de um projeto. O que muda é a escala do objeto”, explica o designer.

Unindo sofisticação e tecnologia, o projeto Big Bang é composto por um colar produzido com mais de 500 gramas de ouro, que deram origem a 200 canudos; e que emite luzes por intermédio de uma técnica pioneira, que utiliza a tecnologia LED no processo de criação. Com o objetivo de retratar a “Sincronicidade e os valores humanos através dos tempos”, tema do AuDITIONS Brasil 2010, Felipe Guerra trabalhou em sua proposta a diversidade de cores, formas e raças em um movimento impregnado de sentimentos positivos, como a tolerância, a harmonia e a paz. “A joia Big Bang propõe uma explosão de conceitos, que convergem para a expansão das grandes realizações humanas, traduzidas em uma joia única. Ela é fruto da minha sede pessoal pelo ato da criação, mas tenho certeza que parte disso se deve a minha formação em arquitetura e pelo pouco contato com o mercado joalheiro. A falta de convívio gera uma liberdade maior para se criar, o pensamento ainda está livre dos ‘vícios’ estéticos já empregados e tidos como certos”, detalha Felipe Guerra.

Para o designer, o grande diferencial de sua criação está na utilização dos quarenta pontos de LED, ideia que teve origem no seu fascínio pelo universo da iluminação. “Há algum tempo eu me dedico ao estudo da iluminação e pude colocar os meus conhecimentos em prática durante a criação da joia. Além de fios e LEDs de última geração, a peça possui um sistema de micro bateria recarregável que garante o funcionamento da luz por até quatro horas”, explica. Por se tratar de uma técnica pioneira, onde toda a estrutura é aplicada internamente, o designer teve que desenvolver, em parceria com as empresas Quantum e Meirelles Joias, um sistema pioneiro para a utilização desta nova tecnologia na joalheria.

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